Será que a fibromialgia tem cura? A fibromialgia é uma doença neurológica crônica que causa dores fortes em todo o corpo. Por causa disso, os pacientes sofrem com altos níveis de incapacidade e tem sua qualidade de vida significativamente afetada.
A fibromialgia não tem cura, porém, o tratamento é capaz de diminuir os sintomas da doença, promovendo alívio das dores.
Se trata, ainda, de uma doença invisível e mal compreendida, de causa pouco conhecida. Dentre os fatores de risco para a condição podemos citar doenças autoimunes e alterações no sistema nervoso central. Além disso, é, em média, oito vezes mais comum em mulheres do que em homens.
Fibromialgia não tem cura
Infelizmente a fibromialgia ainda não tem cura definitiva. Porém, isso não quer dizer que o paciente está fadado a viver uma vida complicada e em sofrimento. A doença pode ser controlada por meio de procedimentos multidisciplinares.
Pouco se sabe até então sobre essa condição. Sabe-se, porém, que a o doente possui maior sensibilidade à dor, o que tem relação com o centro de dor no sistema nervosa. Com isso, nervos, medula e cérebro, fazem que qualquer estímulo doloroso seja mais intenso.
O diagnóstico da condição é predominantemente clínico, já que não temos nenhum exame ideal para a sua identificação. Geralmente, o indivíduo procura ajuda por causa dos sintomas, e ao avaliar o caso, pode ser diagnostica a fibromialgia.
Veja abaixo quais são os principais sintomas:
- Fadiga
- Sono não reparador (acordar com a sensação de cansaço)
- Depressão e ansiedade
- Alterações intestinais
- Dor ao fazer xixi
- Formigamentos
- Dor de cabeça (cefaléia) e enxaqueca
- Rigidez muscular e articular
- Sensibilidade extrema ao toque
- Falhas de memória
Para saber mais sobre a fibromialgia, suas causas e sintomas, clique aqui.
Como é feito o tratamento?
Fibromialgia não tem cura, sendo assim, o principal objetivo do tratamento é reduzir a intensidade dos sintomas resguardando a qualidade de vida do paciente e evitando o surgimento das comorbidades que tipicamente acompanham a doença.
As manifestações clínicas da fibromialgia vão variar de paciente para pacientes, já que são dependentes de fatores físicos e emocionais. Por isso, o tratamento é orientado de forma individualizada, e pode ainda ser adaptado no decorrer do processo terapêutico.
Em geral, o tratamento é realizado através de uma abordagem médica multidisciplinar, geralmente por uma equipe composta por reumatologistas, psiquiatras, fisioterapeutas, psicólogos, educadores físicos, nutricionistas e acupunturista.
Tratamento não farmacológico
Se baseia principalmente na educação do paciente quanto a autocuidados importantes, como engajamento em relação à terapia de maneira geral, exercícios físicos e uma alimentação saudável. Nenhum medicamento sozinho resolve por completo o problema, pequenas mudanças são essenciais.
Exercícios físicos
Quanto aos exercícios físicos, deve-se procurar ajuda especializada, pois é necessário respeitar as limitações de cada indivíduo. Os benefícios da atividade física são muitos, dentre eles melhora do humor, do condicionamento físico, do sono e até mesmo alívio da dor.
Terapia cognitivo comportamental
A terapia cognitivo comportamental também faz parte da abordagem não farmacológica. O acompanhamento psicológico é importante devido aos danos emocionais causados pela doença e seus sintomas, principalmente depressão e ansiedade.
Estimulação Magnética Transcraniana
Embora ainda em fase de teste, o uso da Estimulação Magnética Transcraniana, EMT, tem demonstrado bons resultados, já que a técnica estimula áreas do cérebro e é capaz de otimizar mecanismos naturais. Esse tratamento é uma opção para pessoas que não respondem bem aos demais métodos.
Acupuntura
A acupuntura pode ser recomendada ou feita também pelo médico como tratamento complementar, com benefícios como melhora da dor, sensação de bem-estar e controle da ansiedade. O tratamento usado como ferramenta a favor do paciente tem a vantagem de trazer nenhum ou poucos efeitos colaterais se executado pelo profissional adequado.
Alimentação
Não existem ainda evidências suficientes que comprovem uma dieta específica que pode beneficiar pacientes com fibromialgia. Porém, não há dúvida de que existe uma relação entre nutrição e a doença e que alguns alimentos podem ajudar.
Muitas pesquisas mostraram que uma alimentação com baixa calorias, rica em vegetais e pobre em FODMPAs (um conjunto de carboidratos osmóticos de difícil digestão para algumas pessoas), melhora a qualidade de vida da pessoa com fibromialgia, afetando sua qualidade de vida, sono, emoções e biomarcadores inflamatórios, é o que aponta o estudo publicado na revista Annals of Medicine.
Veja abaixo alguns alimentos que podem ser uma boa opção para quem sofre com essa condição:
- Nozes e sementes
- Brócolis
- Feijões
- Lentilha
- Grão-de-bico
- Tofu
- Aveia
- Folhas verdes escuras
- Abacate
- Açafrão
- Quinoa
- Azeite
- Canela
Tratamento farmacológico
Como vimos, a fibromialgia tem origem em alterações presentes no sistema nervoso central. Ao que tudo indica, o problema tem relação com mudanças nos níveis de neurotransmissores, que são substâncias produzidas pelos neurônios para comunicação.
Esses neurotransmissores desempenham diversas funções, dentre elas regular a dor, sendo capazes de reduzi-la ou intensifica-la.
Os remédios entram justamente para aumentar a quantidade de substâncias que diminuem a dor, a exemplo podemos citar alguns tipos de antidepressivos e anticonvulsionantes (neuromoduladores como a gabapentina e a pregabalina.
Analgésicos e anti-inflamatórios também são úteis para controle da sensação dolorosa e podem contribuir para o conforto do doente.
Se o indivíduo desenvolver ainda outras comorbidades, outros medicamentos podem ser inseridos ao tratamento para controle dessas condições.
Faça a sua parte
Mesmo sem a cura, é possível viver bem apesar da fibromialgia. Anteriormente apresentamos as principais opções de tratamento que ajudam no controle da dor e podem proteger a qualidade de vida do paciente doente, a seguir, descreveremos de que maneira o indivíduo pode cooperar para os efeitos da terapêutica indicada.
O Colégio Americano de Reumatologia, ACR, sugere a adoção de algumas medidas simples que podem potencializar os resultados dos tratamentos:
- Exercite-se com frequência: comece devagar e vá aprimorando a prática;
- Prefira atividades como andar, nadar, alongar ou ioga;
- Invista em exercícios de fortalecimento muscular e resistência, sempre respeitando seus limites;
- Acrescente mais movimento à sua rotina: prefira escadas a elevadores;
- Siga as instruções do seu médico quanto às medicações. Elas facilitam seu cotidiano e o ajudam a ser mais ativo
- Aprenda a descansar e relaxar. Reserve um momento do dia para esse fim
- Dedique-se a exercícios de respiração ou meditação que reduzem o estresse;
- Adote hábitos de higiene do sono;
- Evite sonecas durante o dia e cafeína para driblar o cansaço;
- Considere parar de fumar. A nicotina é estimulando e pode agravar distúrbios do sono.
Leia o nosso artigo completo sobre fibromialgia, clique aqui.
AL. JAÚ 687 – JARDIM PAULISTA – SÃO PAULO – SP
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