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Artrose acromioclavicular (artrose no ombro)

A artrose da articulação acromioclavicular (no ombro), ou osteoartrite da articulação acromioclavicular, é mais comum em pessoas de meia-idade. Ela se desenvolve quando a cartilagem na articulação começa a se desgastar. Com essa condição, geralmente há dor que limita o movimento do braço.

A ocorrência de dor nos ombros é uma queixa frequente no atendimento primário. Problemas na ligação acromioclavicular são algumas das principais causas dessas dores. Segundo Strobel (2003), a prevalência de artrose acromioclavicular em adultos, a partir de avaliação por ressonância magnética, é de 12,7%.

Artrose caracteriza-se pelo comprometimento de uma articulação, com perda do tecido cartilaginoso local. Essa é a causa mais comum de dor na região, que pode irradiar para ombro e trapézio. No entanto, também pode ser um quadro assintomático.

Inclusive, há estudos que demonstram que 50% dos indivíduos que não apresentam dor na articulação acromioclavicular podem ter artrose local. Também vale destacar que há diferenças significativas entre esta e a artrose de ombro – em geral, mais grave e complexa.

A articulação acromioclavicular (AC) é o encontro de dois ossos: a clavícula e o acrômio. Portanto, a artrose acromioclavicular é a ocorrência de desgaste na cartilagem da ligação entre a clavícula e parte do osso acrômio. Essa condição pode provocar dor, inchaço e, com menor ocorrência, redução da movimentação do membro superior.

O agravamento dos sintomas é mais frequente em atletas, praticantes de musculação e trabalhadores que fazem muito esforço com os braços. Neste pacientes, sobretudo após os 40 anos, a artrose acromioclavicular pode ser mais severa.

 

  • As causas mais comuns de artrite na articulação acromioclavicular são artrite, fraturas e traumas.
  • O desgaste da articulação acromioclavicular é comum entre os levantadores de peso.
  • O tratamento para problemas da articulação acromioclavicular variam de tratamento conservador (medicamentoso + fisioterapia) a procedimentos cirúrgicos, dependendo do tipo de lesão.
  • Injeções de corticosteróides no ombro podem reduzir drasticamente a inflamação e a dor. No entanto, o efeito é muitas vezes temporário.
  • Exercícios de fisioterapia podem melhorar a amplitude de movimento em seu ombro.
A artrose da articulação acromioclavicular é mais comum em pessoas de meia-idade. Ela se desenvolve quando a cartilagem da articulação acromioclavicular começa a se desgastar. Com esta condição, geralmente há dor que limita o movimento do braço.

Anatomia do Ombro

Anatomia do Ombro

GRAUS DE LESÕES NA ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR DO OMBRO

A lesão acromioclavicular pode ser classificada como tipo I, II, III, IV, V ou VI, dependendo da extensão da lesão e do número de ligamentos envolvidos.

O tipo de lesão geralmente pode ser determinado com um exame físico e radiografias do ombro.

Lesões do tipo I envolvem uma entorse ou ruptura parcial dos ligamentos acromioclaviculares sem lesão dos ligamentos coracoclaviculares. A articulação acromioclaviculares pode ficar sensível e pode apresentar um leve inchaço. As lesões do tipo I geralmente melhoram dentro de algumas semanas.

Lesões do tipo II envolvem uma ruptura completa dos ligamentos acromioclaviculares e uma entorse ou ruptura parcial dos ligamentos coracoclaviculares, com inchaço e vermelhidão local.

Lesões do tipo III envolvem uma ruptura completa dos ligamentos acromioclaviculares e coracoclaviculares. A articulação AC parecerá anormal, embora o inchaço possa obscurecer o grau da lesão. As lesões do tipo III geralmente demoram mais para cicatrizar (várias semanas a meses).

As lesões do tipo IV, V, VI são as mais graves. O tratamento geralmente requer intervenção cirúrgica.

Diagnóstico da artrose acromioclavicular

A artrose acromioclavicular é um processo inflamatório e degenerativo da cartilagem local, o que piora a qualidade do líquido sinovial, aumenta a proliferação de osteófitos e pode provocar inflamação sinovial.

Dor, deformidade, rigidez e deficit funcional podem estar presentes.

Na maioria dos casos, os pacientes indicam dor à palpação do ombro. Também relatam dor na porção superior do ombro ou durante os movimento de rotação, ou elevação do braço. Essas dores podem comprometer ou dificultar as atividades diárias.

O diagnóstico pode ser feito com exame físico, radiografias e ressonância magnética. Assim, é possível avaliar de forma mais precisa o desgaste da articulação. Com maiores detalhes, visualizam-se as lesões que possam ter ocorrido em consequência da artrose. Portanto, o diagnóstico de artrose acromioclavicular deve ser feito com o conjunto de achados clínicos e radiológicos.

Dessa forma, isoladamente, radiografia ou ressonância magnética não são suficientes para fechar o diagnóstico. Afinal, pode ocorrer uma discrepância clínico-radiológica. Este é um fenômeno típico de patologias que provocam alteração morfológica, sem surgimento de sintomas.

Os exames de imagem mostram a diminuição do espaço entre o acrômio e a lateral da clavícula. Isso ocorre devido à perda de massa da cartilagem entre os ossos. Além disso, podem ser visualizados osteófitos dispersos. A ressonância magnética pode ser utilizada, também, para identificação de patologias associadas, como roturas do manguito rotador, lesões labrais e da cabeça longa do bíceps.

Alguns achados também podem não ser significativos.

É recorrente a visualização de artropatia degenerativa da articulação acromioclavicular em laudos de diversos pacientes. No entanto, sem correlação com a sintomatologia clínica, o diagnóstico não deve ser feito. Deve-se ficar atento a outros comprometimentos morfológicos que possam originar os sintomas de cada caso específico.

Entre os achados radiológicos mais comuns estão:

  • Sobrecarga acromioclavicular
  • Degeneração da articulação
  • Artropatia
  • Espessamento da cápsula sinovial, com irregularidades corticais, cistos e possível edema ósseo subcondral.
  • Espessamento capsuloligamentar e edema periarticular da região acromioclavicular
  • Espessamento capsular, osteófitos marginais e edema subcondral.
  • Osteófitos marginais e focos de edema ósseo em ambos os componentes, associado a leve espessamento capsular.

Local da Articulação Acromioclavicular – região superior do ombro

Articulacao Acromioclavicular - artrose no ombro

Tratamento da artrose no ombro

A primeira opção de tratamento inclui sessões de fisioterapia e medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios. Em casos mais graves, com dor persistente, pode existir indicativo de procedimento cirúrgico.

A artrose do ombro não tem cura, mas seu tratamento pode ser sintomático ou de reversão com procedimento invasivo. Além disso, é necessário reduzir ou eliminar os exercícios que causam desgaste da articulação. Podem ser substituídos por atividades que fortaleçam a musculatura próxima à área comprometida.

As dores durante crises agudas podem ser diminuídas com repouso da articulação, administração de anti-inflamatórios e utilização de compressas frias. O repouso consiste em evitar práticas com carga assim como movimentos repetitivos, cujo ângulo de ação ultrapasse a linha do ombro. Além disso, é importante evitar pressão sobre os ombros afetados durante o sono.

Se a fisioterapia e o fortalecimento muscular não forem suficientes, em alguns casos, indica-se administração de corticoides por infiltração, que podem ter efeito mais prolongado e potente. Assim, será reduzida a inflamação local. Outras opções não-cirúrgicas são: acupuntura, fisioterapia, analgésicos por via oral com modulação da dor.

O tratamento da artrose acromioclavicular pode ser difícil e demorado. Muitas vezes, as medidas não-invasivas fornecem apenas benefícios de curto prazo. A utilização de anti-inflamatórios não-esteroides e as injeções de corticosteroides demonstraram melhorar a dor e a funcionalidade do membro superior temporariamente.

No estudo de Jacob (1997), uma dose injetável de corticosteroides foi aplicada aos pacientes que tiveram, em média, 20 dias de alívio da dor. 67% da amostra optou, posteriormente, pela intervenção cirúrgica. As técnicas para tratamento cirúrgico da artrose acromioclavicular são diversas. Entre elas, ressecção distal aberta da clavícula até ressecção cirúrgica artroscópica indireta. Em casos mais graves, pode ser indicada artroscopia de ombro.

 

É necessário cirurgia para artrose acromioclavicular?

Em geral, a cirurgia para tratamento da artrose do ombro não é feita isoladamente. Isso ocorre, porque é frequente a ocorrência de patologias associadas, como lesões do manguito rotador. Assim, são tratadas as duas condições de forma conjunta, por via artroscópica ou aberta.

Após a excisão da articulação, podem ocorrer excelentes resultados de alívio da dor. Vale destacar que não é esperado qualquer tipo de instabilidade da clavícula com relevância de achado clínico. Assim, não há prejuízo funcional do ombro submetido à intervenção.

A maioria dos pacientes obtém um excelente alívio da dor com esta operação e quase 90% retornam ao seu nível de atividade e esportes pré-lesão.

 

Cuidados pós-operatórios

As estratégias de cuidado pós-operatório incluem imobilização do membro por até três semanas e posterior fisioterapia de reabilitação.

Após o período de imobilização, utiliza-se tipoia por, aproximadamente, 3 meses. Após a recuperação, espera-se remissão significativa da dor e retomada dos movimentos normais do membro.

 

Perguntas frequentes sobre Artrose Acromioclavicular e Dor no Ombro

Quanto tempo leva para curar a articulação acromioclavicular?

A cura completa pode levar de quatro a seis semanas. As lesões do tipo I geralmente curam bem sem um risco aumentado de reincidência.

A terapia por ondas de choque pode ajudar nas minhas dores?

A maioria dos pacientes com dor crônica já foram submetidos a vários tipos de tratamentos, e nem sempre resultam em melhora. Novas evidências mostraram que a terapia por ondas de choque ajudou até 80% de pacientes em algumas dores crônicas comuns, como epicondilite lateral, fascíte plantar, e dores no ombro.

Referências

Docimo Jr S, Kornitsky D, Futterman B, Elkowitz DE. (2008). Surgical treatment for acromioclavicular joint osteoarthritis: patient selection, surgical options, complications, and outcome. Curr Rev Musculoskelet Med, 1:154–160. DOI: 10.1007/s12178-008-9024-5

Strobel K, Pfirrman C, Zanetti M, Nagy L, Hodler J. (2003). MRI features of the acromioclavicular joint that predict pain relief from intraarticular injection. AJR, 181:755–60.

Jacob AK, Sallay PI. (1997). Therapeutic efficacy of corticosteroid injections in the acromioclavicular joint. Biomed Sci Instrum, 34:380–5.

 

clinica dr hong jin pai al jau 687

AL. JAÚ 687 – JARDIM PAULISTA – SÃO PAULO – SP

Clínica de Dor, Fisiatria e Acupuntura Médica

Clínica médica especializada localizada na região dos Jardins, próximo à Av. Paulista, em São Paulo — SP.

Centro de Dor, com médicos especialistas pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Tratamento por Ondas de Choque, Infiltrações, Bloqueios anestésicos e Acupuntura Médica

Dor tem Tratamento – Centro de Dor e Acupuntura Médica em São Paulo – SP

TRATAMENTO DE DOR FISIOTERAPIA CLINICA HONG JIN PAI

Médicos Especialistas em Dor e Acupuntura do HC-FMUSP

Os especialistas em medicina da dor são médicos especialmente treinados e qualificados para oferecer avaliação integrada e especializada e gerenciamento da dor usando seu conhecimento único e conjunto de habilidades no contexto de uma equipe multidisciplinar.

O tratamento da dor visa reduzir a dor, abordando o impacto emocional da dor, ajudando os pacientes a se moverem melhor e aumentando o bem-estar por meio de uma variedade de tratamentos, incluindo medicamentos, fisioterapia, acupuntura, ondas de choque e procedimentos minimamente intervencionistas.

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Nossos médicos especialistas em controle da dor em São Paulo trabalham em estreita colaboração com outros especialistas como parte de uma equipe multidisciplinar para fornecer uma abordagem holística e um resultado ideal para a dor crônica, seja qual for a causa.

As técnicas usadas no controle da dor dependerão da natureza e gravidade da dor, mas nossos especialistas em dor têm experiência para ajudar com a dor.

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RECEPCAO CLINICA HONG JIN PAI
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Como é o tratamento inicial?
Em nossa clínica, focamos em tratamentos não cirúrgicos. Para a maioria dos casos, iniciamos um tratamento minimamente invasivo com acupuntura médica + fisioterapia. A duração do tratamento, para dores crônicas, pode ser de pelo menos 1 a 3 meses. Assim como outros tratamentos conservadores (como terapias e exercícios), o sucesso no tratamento depende não apenas da equipe médica, mas também da persistência do paciente em seguir a frequência e o tratamento adequado. Em alguns casos, podemos realizar outros tratamentos para dor, como ondas de choque, toxina botulínica e infiltrações.
Vocês atendem convênio?

Atendemos todos os Planos de Saúde pelo Reembolso.

O reembolso ou livre escolha é uma opção de atendimento a usuários de planos de saúde que não está vinculada à rede de prestadores contratados ou cujo procedimento específico não está contratado.

Não atendemos diretamente por convênio. Nosso foco é um atendimento especializado no paciente. Assim, separamos pelo menos 60-90 minutos para consulta, exame e avaliação do paciente.

O processo na maioria das vezes é digital (pelo Smartphone, tablet ou computador) é simples. O valor reembolsado corresponde a uma tabela de valores da própria operadora e pode cobrir todo o procedimento ou parte dele. Lembrando que a parte não reembolsada pode ser abatida no imposto de renda pessoa física (IRPF).

Quais são as terapias físicas para o tratamento da dor crônica?
Estudos mostram que a fisioterapia e exercícios pode atrasar ou mesmo evitar a necessidade de cirurgia. Em alguns casos, pode aliviar a causa raiz da dor de longo prazo, portanto, medicamentos ou cirurgias não são mais necessários. Na Clínica Dr. Hong Jin Pai, oferecemos uma ampla gama de terapias físicas para tratar a dor de longo prazo e diminuir a necessidade de medicação ou cirurgia.
Quais tratamentos para dor são oferecidos?
Oferecemos uma variedade das melhores e mais confiáveis tratamentos não cirúrgicos, desde acupuntura e fisioterapia em um estágio inicial, assim como procedimentos como dry needling, infiltração de pontos gatilhos, toxina botulínica para dor, tratamento por ondas de choque e bloqueios anestésicos. Somos inovadores em nossa abordagem ao tratamento da dor. Entendemos o efeito que a dor crônica pode ter em todos os aspectos da sua vida e adaptamos nossos pacotes de tratamento para atender você. Como parte do seu pacote multidisciplinar de controle da dor, combinaremos os melhores tratamentos terapêuticos e direcionados para fornecer o equilíbrio certo para você.

Clínica Dr. Hong Jin Pai – Centro de Dor, Acupuntura Médica, Fisiatria e Reabilitação.

Al. Jaú 687 – São Paulo – SP

Atendimento de segunda a sábado.

Dr. Marcus Yu Bin Pai

CRM-SP: 158074 / RQE: 65523 - 65524 | Médico especialista em Fisiatria e Acupuntura. Área de Atuação em Dor pela AMB. Doutorado em Ciências pela USP. Pesquisador e Colaborador do Grupo de Dor do Departamento de Neurologia do HC-FMUSP. Diretor de Marketing do Colégio Médico de Acupuntura do Estado de São Paulo (CMAeSP). Integrante da Câmara Técnica de Acupuntura do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Secretário do Comitê de Acupuntura da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED). Presidente do Comitê de Acupuntura da Sociedade Brasileira de Regeneração Tecidual (SBRET). Professor convidado do Curso de Pós-Graduação em Dor da Universidade de São Paulo (USP). Membro do Conselho Revisor - Medicina Física e Reabilitação da Journal of the Brazilian Medical Association (AMB).  

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