A dor na coluna vertebral é tão comum, que seu custo para os serviços de saúde é mais alto do que custos de tratamentos de câncer e diabetes. Entretanto, muitos mitos sobre estas dores ainda existem.
A maioria destes custos está relacionada ao tratamento de pessoas que sofrem com a dor e a incapacidade resultante desta dor[1]Rubin DI. Epidemiology and risk factors for spine pain. Neurologic clinics. 2007 May 1;25(2):353-71..
Nos últimos anos, pesquisas científicas na área de dor vertebral avançaram, e algumas crenças amplamente difundidas vêm sendo mudadas[2]O’leary S, Falla D, Elliott JM, Jull G. Muscle dysfunction in cervical spine pain: implications for assessment and management. journal of orthopaedic & sports physical therapy. 2009 … Continue reading.
Veja quais são estas curiosidades:
1. A dor na coluna é comum e normal
Mais de 80% da população já passou ou ainda irá apresentar algum episódio de dor na coluna dorsal em algum momento da vida[3]Hoy D, Brooks P, Blyth F, Buchbinder R. The epidemiology of low back pain. Best practice & research Clinical rheumatology. 2010 Dec 1;24(6):769-81..
A crise da dor na coluna é semelhante à sensação de cansaço ou ao sentimento de tristeza, ou seja, ninguém gosta de sentir tais sensações, mas são coisas pelas quais todas as pessoas passam, assim como quase todas as pessoas apresentarão alguma crise de dor em algum momento da vida. Fora do comum, porém, é não se recuperar da dor na coluna.
Na maioria dos casos, a dor na coluna vertebral resulta de entorses ou distensões simples e o prognóstico é excelente. Nas 2 primeiras semanas subsequentes a um episódio agudo de dor, a maioria das pessoas relata melhora significativa dos sintomas, com quase 85% apresentando recuperação total aos 3 meses. Somente um número muito baixo de pacientes desenvolve problemas incapacitantes de longa duração.
2. Exames de imagem são raramente necessárias
A realização de um exame de imagem, como a radiografia ou a ressonância magnética geralmente é feita apenas quando há hipóteses diagnósticas que justifiquem tal tipo de exame[4]Koes BW, Van Tulder M, Thomas S. Diagnosis and treatment of low back pain. Bmj. 2006 Jun 15;332(7555):1430-4. Disponível em: … Continue reading.
Tanto os profissionais da saúde como o próprio paciente consideram desnecessário realizar exame de imagem sem que a dor pareça estar associada a uma causa mais grave.
Isso porque todas as evidências sugerem que os exames de imagem complementares mostram algo de fato importante em uma minoria das pessoas (<5%) que sofre com dor na coluna vertebral.
Com uma avaliação médica especializada, geralmente é possível identificar se um exame complementar é de fato necessário, com base nos sintomas e no histórico médico de uma pessoa.
3. A interpretação dos exames deve ser acompanhada de uma advertência médica
Costumamos pensar que se os exames de imagem proporcionarem um panorama suficientemente bom da coluna vertebral, isto ajudaria significativamente a resolver o problema da dor de coluna. Entretanto, hoje é sabido que na maioria dos casos não é isto que acontece.
Quando as pessoas passam por exames para dores na coluna vertebral, as imagens frequentemente mostram coisas que pouco têm a ver com a dor.
Estudos demonstraram que até mesmo pessoas sem dor de coluna apresentam achados semelhantes a discos protrusos (52% das pessoas), discos degenerados ou escurecidos (90%), discos herniados (28%) e alterações “artríticas” visíveis (38%).
Lembre que estas pessoas NÃO têm dor! Infelizmente, indivíduos com dor na coluna frequentemente ouvem dizer que estas coisas são indicativas de algum dano na coluna espinal e acabam ficando com mais medo, sofrem mais e evitam atividades.
A verdade é que grande parte dos achados revelados pelos exames complementares acabam concluindo que a dor na coluna é uma indicação de envelhecimento e genética.
4. A dor de coluna não é causada por algo que está fora do lugar
Muitos pacientes ao sentir a dor na coluna, têm a impressão de que há algo fora do lugar, mas não há evidências de que a dor na coluna vertebral seja causada por um osso ou articulação da coluna vertebral que esteja fora do lugar, nem pelo desalinhamento da pelve[5]Balagué F, Mannion AF, Pellisé F, Cedraschi C. Non-specific low back pain. The lancet. 2012 Feb 4;379(9814):482-91..
Para a maioria das pessoas com dor na coluna vertebral, os exames falham em mostrar qualquer evidência de discos, ossos ou articulações que estejam “fora do lugar”.
Um número muito baixo de pessoas apresentam alguma alteração do alinhamento vertebral, mas este achado aparentemente não tem forte correlação com a dor na coluna.
Vale a pena ressaltar que muitas pessoas se sentem melhor após passarem por tratamentos como acupuntura e fisioterapia. Esta melhora, porém, é devida à diminuição da dor a curto prazo, da tensão/tônus muscular e do medo e NÃO devido ao realinhamento de estruturas corporais.
Anatomia da Coluna Vertebral
Para você entender tudo o que acontece com a coluna vertebral, vamos começar por sua forma, sua anatomia.
As regiões anatômicas da coluna vertebral são: cervical, torácica (ou dorsal), lombar, sacral e coccígea.
A coluna vertebral é vital para o corpo humano, e tem entre suas funções, o equilíbrio, o movimento e a proteção da medula espinhal.
Aprenda mais sobre as Estruturas da Coluna Vertebral
5. Ficar deitado não ajuda
O repouso prolongado no leito é prejudicial e está associado com altos níveis de dor, maior incapacitação, recuperação mais precária e períodos mais longos de afastamento do trabalho. De fato, parece que quanto mais tempo a pessoa permanece deitada por causa da dor na coluna, pior a dor se torna.
Por outro lado, os primeiros dias subsequentes à lesão inicial, evitar atividades potencialmente agravadoras pode ajudar a aliviar a dor, não só na coluna como em qualquer parte do corpo, como no caso de uma torção do tornozelo, por exemplo.
Entretanto, evidências muito fortes sustentam que se manter ativo e retomar gradualmente todas as atividades habituais, incluindo trabalho e hobbies, é importante para favorecer a recuperação.
6. Dores piores na coluna não significam maiores danos e lesões vertebrais
Isto pode parecer estranho, mas hoje sabemos que uma dor mais intensa nem sempre significa um dano maior. Em última análise, dois indivíduos com a mesma lesão podem sentir dores de diferentes intensidades, ou seja, a característica da dor é individual.
O grau de dor pode variar de acordo com numerosos fatores, incluindo a situação em que a dor se manifesta, experiências dolorosas prévias, seu humor, temores, níveis de estresse e estilo de enfrentamento. Um atleta ou soldado, por exemplo, pode não sentir muita dor logo após sofrer uma lesão e sim mais tarde, quando estiver em um ambiente mais calmo.
Além disso, o nosso sistema nervoso tem a capacidade de regular a quantidade de dor que uma pessoa sente num dado momento. Se a pessoa sente dor na coluna vertebral, é possível que seu sistema nervoso tenha se tornado hipersensível e realiza mais interpretação de dor, mesmo que a tensão inicial ou o entorse já tenha sido resolvida. Isto pode implicar que a pessoa sinta mais dor ao se mover ou tentar fazer algo, mesmo que não esteja causando danos à coluna vertebral.
Quando as pessoas com dor de coluna conseguem distinguir entre o “machucado”, ou seja, a lesão real que apresenta dor e quaisquer preocupações relacionadas com o “dano” causado à coluna, torna-se mais fácil participar do tratamento.
7. Cirurgia raramente é necessária
Apenas uma pequena proporção das pessoas que sofrem com dor na coluna vertebral necessitam de cirurgia.
A maioria das pessoas com dor na coluna consegue controlar e evitar a dor permanecendo ativa, conhecendo melhor o significado da dor e identificando fatores que estejam envolvidos com a origem da dor que sentem.
Isto deve ajudá-las a continuar suas tarefas habituais do dia a dia, sem ter que recorrer à cirurgia. O procedimento cirúrgico é recomendado para quem tem lesões graves, compressão nervosa, tumores e outras condições que exigem intervenção mais invasiva.
Em média, os resultados da cirurgia vertebral a médio e longo prazo são tão bons quanto aqueles conseguidos com intervenções não cirúrgicas, como o exercício.
8. Mochilas são seguras – a preocupação com as mochilas talvez não seja
Muitas pessoas acreditam que crianças carregando mochilas pesadas possam desenvolver episódios de dores na coluna.
No entanto, estudos científicos não demonstraram esta associação, revelando que crianças que carregam e não carregam mochila não diferem em termos de desenvolvimento de dores na coluna.
Por outro lado, quando a mochila está mais pesada do que a criança suporta, ela acabará modificando a postura ao carregar a mochila para compensar o peso, para frente do corpo, assim se torna mais propensa a desenvolver dor de coluna. Isto destaca a importância do medo no desenvolvimento da dor na coluna.
Considerando as preocupações com inatividade e obesidade em crianças, carregar mochila com peso proporcional na verdade pode ser uma forma simples e saudável das crianças se exercitarem um pouco.
9. A postura sentada perfeita pode não existir
Devemos nos sentar com a coluna ereta? Contrariando a crença popular, nenhuma postura sentada comprovadamente previne ou minimiza a dor na coluna.
Cada pessoa se senta com posturas diferentes, sendo que algumas relatam mais dor quando se sentam com a coluna ereta e outras ao se sentarem mais curvadas. Isto depende de como a coluna da pessoa está habituada após anos sentando-se da mesma forma.
Assim, embora a postura arqueada tenha fama ruim, não há evidência científica que sustente isto. Na verdade, muitas pessoas com dores na coluna vertebral podem adotar posturas bastante rígidas (p. ex., sentar em posição extremamente ereta), com poucas variações.
A habilidade de variar a sua postura, em vez de manter a postura, aliada ao aprendizado de um modo de se mover mais confiante, relaxado e variável é importante para aqueles que sofrem com dor na coluna.
10. Levantamento e inclinação são seguros
Pessoas com dores na coluna geralmente acreditam que atividades como levantamento, inclinação e oscilação são perigosas e devem ser evitadas.
Entretanto, ao contrário das crenças comuns, pesquisas científicas não sustentam a existência de uma associação consistente entre nenhum destes fatores e a dor na coluna dorsal.
Logicamente, uma pessoa pode distender a coluna dorsal se erguer alguma coisa de maneira descuidada ou algo que seja mais pesado do que está acostumada a levantar. De modo similar, se uma pessoa tem dor na coluna, estas atividades podem ser mais dolorosas do que o habitual. Entretanto, isto não significa que a atividade é perigosa nem que deva ser evitada, mas sim orientada quanto à frequência, intensidade e carga.
Embora um acidente durante um levantamento ou inclinação possa inicialmente causar dor na coluna em uma pessoa, inclinação e levantamento são movimentos normais e devem ser praticados para ajudar a fortalecer a coluna dorsal.
11. A longo prazo, evitar atividades e se mover com cuidado não ajuda
É comum, especialmente durante os primeiros dias com dor na coluna vertebral (quando a coluna está travada), que o seu movimento sofra alterações significativas.
Isto é similar a mancar após torcer o tornozelo e em geral estas alterações voltam ao padrão normal conforme a dor é resolvida.
Apesar de no começo ser difícil, voltar a fazer atividades físicas, mesmo quando estas se tornaram dolorosas (ou temidas), é importante para fortalecer e dar flexibilidade.
Muitas pessoas, após um episódio de dor na coluna, podem passar a se movimentar de modo diferente, por terem medo de sentir a dor ou por acreditarem que a atividade é perigosa. E na verdade é este movimento alterado que pode ser prejudicial à saúde no longo prazo, pois intensifica a tensão sobre a sua coluna dorsal.
12. O sono precário influencia a dor na coluna
Quando alguém sente dor, pode ser difícil ter uma boa noite de sono.
Isto funciona dos dois modos, ou seja, o sono insuficiente pode ser consequência da dor na coluna, como pode ser a causa do aparecimento de dor na coluna, futuramente.
Do mesmo modo como o sono ruim nos faz ficar mais estressados, com dor de cabeça, cansados ou nos sentindo deprimidos, também pode causar ou prolongar a dor na coluna.
Assim, melhorar a rotina e os hábitos de dormir pode ser bastante benéfico para minimizar a dor.
13. Estresse, mau-humor e preocupação influenciam a dor na coluna
Mente sã, corpo são. Quando o aspecto emocional não vai bem, o corpo sente. Por isso, o modo como nos sentimos pode influenciar a intensidade da dor que nos aflige.
A dor na coluna dorsal pode ser agravada devido alterações dos níveis de hormônios relacionados ao estresse, humor ou ansiedade em nossa vida.
Da mesma forma que estes fatores estão ligados a outras condições de saúde, como feridas, síndrome do intestino irritável e cansaço, exercem um enorme efeito sobre a dor na coluna vertebral.
Como resultado, controlar nossos níveis de estresse, humor e ansiedade fazendo atividades que gostamos e nos engajando no relaxamento pode realmente ser benéfico para melhorar a dor na coluna.
14. Exercício é bom e seguro
Muitas pessoas com dor têm medo de se exercitar e evitam por pensarem que pode causar ainda mais problemas. Entretanto, isto é um engano!
Hoje, sabemos que o exercício regular ajuda você a se manter em forma e saudável, além de verdadeiramente diminuir a dor e o desconforto. O exercício relaxa a tensão muscular, favorece o humor, fortalece o sistema imune, fortalece os músculos que apoiam a coluna vertebral, proporciona coordenação motora prevenindo quedas, ajuda no controle do peso corporal que pode sobrecarregar a coluna.
Como regra geral, todos os tipos de exercício são benéficos e não há diferenças relevantes em termos de efetividade entre eles, o que deve ser observado sempre são: a frequência, pois o esforço repetitivo pode influenciar a dor, assim como cargas muito pesadas e treinos intensos, por isso, evolua na atividade de forma gradativa, converse com um profissional de educação física, escolha uma modalidade que você goste, consiga praticar e seja conveniente.
Caminhar, subir escadas, andar de bicicleta, praticar jogging, correr e fazer alongamento podem ser todos benéficos e ajudam a relaxar os músculos tensos e contraturados do corpo.
Quando você sente dor, pode ser muito difícil começar a se exercitar. Os músculos pouco usados ficam mais doloridos do que os músculos sadios. Por isso, se você sentir dor após o exercício, isto não significa que houve prejuízo ou dano ao corpo, mas que os músculos estão passando por processo de fortalecimento e adaptação.
15. A dor de coluna crônica PODE melhorar
Como a dor na coluna vertebral está associada a muitos fatores, que variam de acordo com o indivíduo, tratamentos que abordem os fatores relevantes para cada indivíduo podem ser efetivos mesmo nos casos crônicos. O tratamento só não é efetivo quando o médico falha na indicação dos métodos ou quando o próprio paciente não adere corretamente ao tratamento.
A falha em aliviar a dor após passar por vários tratamentos distintos é bastante frustrante e faz as pessoas perderem a esperança.
Isto, contudo, é muito comum, uma vez que a maioria dos tratamentos aborda somente um fator. É o caso, por exemplo, de alguém que passa por sessões de massagem para aliviar dores musculares, mas não cuida do sono, do condicionamento físico ou dos níveis de estresse.
Identificando os diversos fatores contribuidores de cada indivíduo e tentando abordá-los, a dor pode ser minimizada de forma significativa e as pessoas podem viver com mais qualidade de vida como um todo e saudáveis.
Dicas e orientações gerais para cuidar de sua postura
AL. JAÚ 687 – JARDIM PAULISTA – SÃO PAULO – SP
Clínica de Dor, Fisiatria e Acupuntura Médica
Clínica médica especializada localizada na região dos Jardins, próximo à Av. Paulista, em São Paulo — SP.
Centro de Dor, com médicos especialistas pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
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O tratamento da dor visa reduzir a dor, abordando o impacto emocional da dor, ajudando os pacientes a se moverem melhor e aumentando o bem-estar por meio de uma variedade de tratamentos, incluindo medicamentos, fisioterapia, acupuntura, ondas de choque e procedimentos minimamente intervencionistas.
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Clínica Dr. Hong Jin Pai – Centro de Dor, Acupuntura Médica, Fisiatria e Reabilitação.
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Atendimento de segunda a sábado.
Referências Bibliográficas
↑1 | Rubin DI. Epidemiology and risk factors for spine pain. Neurologic clinics. 2007 May 1;25(2):353-71. |
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↑2 | O’leary S, Falla D, Elliott JM, Jull G. Muscle dysfunction in cervical spine pain: implications for assessment and management. journal of orthopaedic & sports physical therapy. 2009 May;39(5):324-33. |
↑3 | Hoy D, Brooks P, Blyth F, Buchbinder R. The epidemiology of low back pain. Best practice & research Clinical rheumatology. 2010 Dec 1;24(6):769-81. |
↑4 | Koes BW, Van Tulder M, Thomas S. Diagnosis and treatment of low back pain. Bmj. 2006 Jun 15;332(7555):1430-4. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1479671/?_escaped_fragment_=po=96.8750 |
↑5 | Balagué F, Mannion AF, Pellisé F, Cedraschi C. Non-specific low back pain. The lancet. 2012 Feb 4;379(9814):482-91. |