Uma das consequências do processo de envelhecimento do organismo é a desidratação discal, decorrente da doença degenerativa do disco.
Em diversas situações essa desidratação não apresenta sintomas, mas certamente é a causa para algumas patologias na coluna vertebral. Portanto, é importante retardar o início desse processo de desgaste do disco, garantindo assim maior qualidade de vida ao indivíduo e por mais tempo.
O que é desidratação do disco?
A coluna vertebral é constituída por 33 vértebras e entre estas existem os discos intervertebrais, estruturas cartilaginosas cujas funções são tanto estruturais como de proteção.
Desta maneira, é garantido tanto o equilíbrio na estrutura da coluna, assim como são minimizados os diversos impactos aos quais o corpo é submetido diariamente.
Cada disco intervertebral é composto por duas regiões. A mais interna é denominada núcleo pulposo e possui uma consistência gelatinosa, pois a água é um dos seus principais constituintes.
Já a região mais externa é chamada de ânulo fibroso e é caracterizada por uma estrutura mais rígida. Além disso, é o responsável, em parte, por impedir o extravasamento do líquido existente no núcleo citado acima.
Porém, quando é iniciado um processo de degeneração do disco intervertebral há a desidratação do mesmo, ou seja, uma perda de água. Consequentemente, ele tem a flexibilidade e elasticidade reduzida e suas funções de amortecimento e mobilidade da coluna são gradualmente comprometidas.
Visualmente, pode-se perceber alterações na estrutura dos discos desidratados, porque apresentam novas características como rachaduras, cor amarelada, menor espaço no interior e redução na altura dos mesmos.
Quanto maior a desidratação, inclusive, maior a possibilidade de que o ânulo fibroso se desloque e, como resultado, haja o extravasamento do conteúdo do núcleo para a área externa, o que compromete a integridade da coluna e favorece quadros dolorosos e patologias como hérnia de disco, por exemplo.
Mas é importante destacar que esse processo nem sempre apresenta sintomas perceptíveis, ocorrendo de forma silenciosa e comprometendo progressivamente a coluna vertebral do paciente.
Causas comuns
A causa mais comum para a desidratação discal é o processo natural de envelhecimento, pois a quantidade de água do organismo, de maneira geral, é reduzida a medida que os anos passam.
Portanto, pacientes com mais de 30 anos já estão suscetíveis à essa desidratação e podem apresentar os sintomas visuais desse processo quando são feitas análises por imagem de suas colunas vertebrais.
Vale salientar que tais observações nem sempre acontecem por causa de uma suspeita da desidratação, mas devido a outras complicações na coluna que comprometem as atividades diárias do paciente de forma mais ampla.
Destacamos que além do envelhecimento, entretanto, o uso excessivo da coluna durante o cotidiano, bem como a realização de movimentos e/ou exercícios de forma inadequada são também fatores que favorecem a desidratação discal. Logo, indivíduos mais novos podem ser acometidos por tal processo.
E também os traumas – como quedas, ferimentos por armas de fogo ou pancadas, por exemplo –causam danos aos discos intervertebrais, desencadeando a perda da água que constitui o núcleo pulposo.
Diagnóstico
Muitas vezes o diagnóstico da desidratação discal ocorre porque já existe alguma patologia que está comprometendo a qualidade de vida do paciente e, por isso, ele vai ao médico para descobrir o melhor tratamento.
Diante disso, é comum que o grau de desidratação já esteja avançado e seja visualmente identificável nos exames de imagem.
Mas independente do motivo pelo qual o paciente vai ao médico, na consulta, além da anamnese, são realizados exames relacionados às capacidades da coluna como flexibilidade, força e reflexos e, ainda, quando há um quadro de dor associado, são identificadas as características da mesma.
Após, são feitos exames de imagem como radiografia e ressonância magnética. A primeira é capaz de demonstrar como está o espaço interno do disco e outras alterações na articulação como inflamação e formação de osteófitos, por exemplo. A segunda metodologia de análise, mais especificamente, permite que o clínico identifique qual o grau de desidratação do disco.
A partir de todas as informações coletadas é possível que o médico determine a forma mais apropriada de reduzir a progressão do quadro de degeneração do disco e quando outra patologia estiver associada, determine como tratá-la adequadamente.
Sintomas
A grande maioria das degenerações e desidratações discais são assintomáticas, ou seja, não há dor.
Nos raros casos em que os sintomas estão presentes, pode ocorrer dor e limitação da mobilidade, principalmente. Isto porque junto à desidratação, nessas situações, ocorre também um processo inflamatório.
Além disso, outros sinais podem ser reconhecidos concomitantemente pelo paciente e dentre eles indicamos a sensação de formigamento e de dormência na área comprometida.
Vale salientar que não apenas a coluna é acometida pelos sintomas, mas também suas áreas relacionadas. Cada local da coluna possui outras estruturas do corpo humano apresentando os mesmos sinais:
- coluna cervical: ombros e cabeça;
- coluna torácica: tórax, abdômen e membros superiores;
- coluna lombar: quadril e membros inferiores.
Em relação aos sintomas principais, destacamos ainda que a dor pode variar de leve à intensa e que a perda da mobilidade costuma ter relação à essa intensidade.
Em casos de hérnia de disco, pode haver dor na coluna e dor irradiada
Tratamento
Uma vez iniciado o processo de desidratação discal não é possível fazê-lo regredir. Portanto, quando existem sintomas afetando o dia a dia do paciente são utilizadas abordagens que visam aliviar a dor e recuperar parte da mobilidade perdida, bem como retardar a evolução do quadro.
O ideal é que tais intervenções aconteçam de maneira interdisciplinar e entre elas citamos o uso de fármacos (como anti-inflamatórios e analgésicos em uma fase inicial). Porém, é preciso tratar e reforçar a musculatura da coluna vertebral. Assim, fisioterapia, acupuntura, prática de exercícios físicos sob orientação, RPG, podem ser úteis no alívio sintomático.
Mas quando se trata da desidratação discal, é importante lembrar que ela é parte do envelhecimento do organismo. Portanto, em algum momento da vida o indivíduo torna-se sujeito a tal acontecimento.
Logo, o que se pode e deve fazer é retardar o começo da degeneração dos discos intervertebrais e evitar assim o surgimento das diversas patologias debilitantes associadas.
Como medidas preventivas citamos adquirir hábitos saudáveis constituídos por prática de atividades físicas, alimentação equilibrada e a busca por um equilíbrio emocional.
Uma vez que a rotina seja composta por tais atitudes, atrasa-se o início da desidratação discal, favorece-se o bem estar e amplia-se a qualidade de vida do indivíduo por mais tempo.
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