A dor abdominal é um sintoma comum em uma série de doenças, que podem ser desde simples até casos bem graves. Muitas pessoas sofrem com isso só procurando ajuda quando a situação está crítica.
É exatamente pelo universo de possibilidades que essa dor pode indicar, que ela deve ser levada a sério. Além disso, ela pode vir combinada por outros sintomas que também são bastante desagradáveis.
Esse artigo vai te deixar por dentro de todos os detalhes sobre a dor abdominal. Confira o que pode ser, como identificar e o que fazer quando ela surgir.
O que é esse sintoma?
Ele diferente de muitos outros, pode ser consequência de uma série enorme de fatores. Além disso, o local e a causa são variáveis que andam sempre juntas, e são fundamentais na hora de um diagnóstico preciso.
Geralmente, essa dor é causada por algumas modificações no funcionamento dos órgãos como estômago, intestino, vesícula, rim, baço, útero e bexiga. Isso reverbera, fazendo com que seu corpo te avise que algo não está do jeito que deveria.
No decorrer da leitura você irá compreender bem mais sobre essas questões.
Dor vs causa, qual a relação existente?
O órgão afetado é o que une essas duas coisas. Por essa razão, se deve prestar atenção aonde é a dor exatamente. Para ser didático, o artigo vai separar essa região da seguinte forma.
O abdômen será dividido em três partes, cada uma delas com três localizações mais específicas. Em seguida, serão mostrados os respectivos problemas que a relação dor vs causa pode indicar.
1- Lado esquerdo do abdômen:
Superior
- Úlcera gástrica;
- Gastrite;
- Problemas no pulmão esquerdo;
- Excesso de gases;
- Diverticulite.
Meio
- Inflamação no intestino;
- Excesso de gases;
- Problemas de funcionamento no baço;
- Cólica renal;
- Gastrite;
- Problemas relacionados à coluna.
Inferior
- Cistos no ovário;
- Excesso de gases;
- Inflamação no intestino;
- Hérnia inguinal.
2- Centro do abdômen:
Superior
- Infarto;
- Gastrite;
- Úlcera gástrica;
- Problemas de má digestão;
- Inflamação na região da vesícula;
- Refluxo.
Meio
- Pancreatite;
- Gastroenterite;
- Prisão de ventre;
- Apendicite (um quadro inicial da doença);
- Úlcera gástrica.
Inferior
- Cistite ou infecção urinária;
- Problemas na região da bexiga;
- Cólon irritável;
- Diarreia;
- Prisão de ventre;
- Cólica menstrual.
3- Lado direito do abdômen:
Superior
- Pedra na vesícula;
- Inflamação na vesícula;
- Problema no pulmão direito;
- Excesso de gases;
- Problemas no fígado.
Meio
- Excesso de gases;
- Inflamação na vesícula;
- Inflamação no intestino;
- Problemas na coluna;
- Cólica renal.
Inferior
- Grande quantidade de gases;
- Apendicite;
- Presença de cistos no ovário;
- Inflamação no intestino.
Importante deixar claro que essas indicações sobre a dor abdominal, não são uma regra. Elas só servem como um norte, não tirando a necessidade de se procurar ajuda. Além disso, existem condições que causam dores em mais de um lugar, dificultando a identificação.
Também, quando a dor nessa região do abdômen é persistente, durando um período maior que 3 meses, tenha cuidado. Ela pode ser consequência de intolerâncias alimentares como a lactose, por exemplo.
Algumas causas não possuem a relação abordada nesse tópico. São elas:
- Intoxicação alimentar;
- Gripe estomacal;
- Intestino isquêmico;
- Alergia.
Ainda, a dor abdominal pode ser causada pela presença de vermes, ou até em casos mais extremos, câncer. Mas calma, não adianta ficar preocupado sem antes ouvir um parecer do médico.
Quais são os tipos de dor abdominal?
Uma das formas mais eficientes de identificar a causa desse sintoma é avaliando como a dor se manifesta. Como consequência, na hora da consulta, essa será uma das primeiras perguntas feitas.
Acompanhe os tipos logo abaixo.
Cólica
As causas mais comuns são problemas no intestino. Diarreia e prisão de ventre geralmente são protagonistas aqui. Outra condição que ocasiona cólicas é quando a vesícula está comprometida.
No caso das mulheres, dores no útero no período menstrual podem ser classificadas como cólica. Aqui é preciso ficar bem atento, pois a depender do nível dessa dor, problemas mais sérios como endometriose, podem estar causando a mesma.
Queimação/Ardência
Gastrite geralmente é a causa principal. A sensação de algo queimando no estômago também pode ser consequência de refluxos e úlcera. No caso desse último, é necessário ter ainda mais cuidado, pois pode ser uma doença bem grave.
Pontadas moderadas e fortes
Sabe aquele sentimento de que tem um conjunto de agulhas dentro de você e elas estão brigando entre si? Pois é, essa luta toda pode ser excesso de gases.
No entanto, situações mais complexas como apendicite e inflamação no intestino não podem ser descartas logo de cara quando referentes a dor abdominal.
Além dessas três, existem outros tipos que podem ser igualmente incômodas. Quando você se sente inchado ou muito cheio, é uma delas. Algumas pessoas não conseguem definir de onde vem a dor e muito menos como ela surgiu.
Desse modo, a causa só será revelada quando alguns testes mais precisos forem feitos. Assim, exames de sangue e ultrassons são os mais solicitados, podendo fazer esse reconhecimento primário.
Agora que você está ciente dessa parte, é hora de analisar quando essas dores podem ser de fato bem preocupantes. Veja o próximo tópico que discute com mais detalhes sobre essa questão. Fique atento.
Quando você deve se preocupar?
Alguns outros sintomas, quando acompanhados de dor no abdômen, podem ser um sinal de alerta do seu corpo. Por essa razão, é interessante que esse monitoramento seja feito com muito cuidado pelo indivíduo e pelo médico.
Esse combo extremamente desagradável costuma ser um indicativo de que é hora de procurar um atendimento. Isso porque pode-se estar diante de um quadro de infecção ou inflamação.
Confira alguns sintomas que merecem sua atenção.
- Diarreia por mais de 10 vezes durante o dia;
- Perda de peso;
- Aparência apática ou até mesmo pálida;
- Dor que surge como resultado de uma pancada forte ou alguma queda;
- Presença de sangue nas fezes;
- Febre acima de 38º;
- Vômitos intermitentes e com presença de sangue.
Dores de queimação no estômago podem ser um alerta especial. Saindo um pouco da região abdominal, esse sintoma pode indicar infarto. Principalmente se vier com incômodo no peito, irradiando para os membros superiores.
Outra complicação que pode ter essa dor como consequência, é a diabetes mellitus. A cetoacidose mais especificamente é a causa, requerendo tratamento intenso para que o indivíduo não tenha um quadro ainda mais severo.
Assim, o indicado é que se procure um pronto-socorro imediatamente. Lembre-se que esses fatores não devem, em hipótese alguma, ser negligenciados.
Logo no primeiro contato, os médicos geralmente consideram alguns dados quando estão fazendo o acompanhamento do paciente com dor abdominal. Veja alguns exemplos.
- A atividade principal realizada pelo indivíduo;
- Sexo;
- Período do ciclo menstrual;
- Uso de métodos contraceptivos;
- Doenças cardiovasculares;
- Cirurgias anteriores;
- Uso de medicamentos;
- Histórico da família;
- Presença ou não se sintomas associados;
- Hábitos como álcool ou drogas no geral;
- Localização exata da dor (quando o paciente consegue identificar);
- Como é essa dor;
- Se o paciente descobriu algum paliativo que alivia a dor;
- O quão intensa ela é;
- Se ela já esteve presente em outros momentos e quais;
- Se há qualquer irradiação da dor para outros locais do corpo.
Muitas pessoas têm uma conversa com um clínico geral.
Em seguida o mesmo pode encaminhar para outro profissional. Os especialistas nessa área são: Gastroenterologista, Nefrologista, Urologista e Ginecologista.
O que é peritonite e qual a sua importância aqui?
Basicamente, ela é uma inflamação no peritônio. É também uma das primeiras coisas que os especialistas se atentam na hora de examinar o paciente. Eles fazem uma leve pressão na parede do abdômen por aproximadamente 10 a 15 segundos.
Em seguida, soltam quase que repentinamente. Então, o indivíduo deve relatar se sentiu mais dor no momento da pressão ou após a liberação do local. É assim que a peritonite é identificada.
Isso é importante tendo em vista que uma das causas da mesma, é uma perfuração no sistema digestório.
Esse é um problema bem grave que ainda gera infecção na região. O diagnóstico rápido dessa condição permite que medidas protetivas sejam tomadas com urgência.
Quais são os possíveis tratamentos para esse sintoma?
Assim como toda e qualquer condição, tudo vai depender da causa. Aqui em específico, a localização também é um fator determinante. Só tendo essas duas variáveis bem definidas é que o profissional estará seguro para receitar algum tratamento.
Além disso, o médico (clínico geral ou um especialista), pode solicitar alguns exames. Geralmente, são de sangue, que podem ser combinados com um ultrassom abdominal. Se o mesmo achar necessário, pode pedir ainda algumas avaliações físicas.
Em seguida, o tratamento mais comum para dor abdominal costuma ser a base de medicamentos bem conhecidos.
Confira algumas classes dos mesmos, e o que cada um faz.
Laxantes
Eles atuam acelerando o funcionamento do intestino. São recomendados para aliviar situações de prisão de ventre.
Antiácidos
São muito utilizados quando o paciente apresenta problemas na região do estômago. Esses últimos, costumam ser causados por gastrites, refluxo ou até mesmo, problemas de má-digestão.
Antibióticos
Essa classe de medicamentos é usada para remediar infecções na bexiga e no estômago. Claro que, eles também atuam em outros locais, sendo esses nesse caso, os principais.
Eles, assim como todos aqui citados, não devem ser tomados de forma irresponsável, sem a prescrição de um médico. Lembre-se que a automedicação pode trazer problemas ainda maiores.
Antiespasmódicos ou antiflatulentos
Esses medicamentos são recomendados para pacientes que sofrem muito de diarreia ou grande quantidade de gases. Essas condições frequentemente causam dores, que podem ser aliviadas pela medicação.
Alterações na dieta
Outras formas de tratamento para dor abdominal também existem, e podem ser igualmente eficientes. A depender do especialista, ele pode sugerir algumas alterações na dieta, isso porque os alimentos são uns dos grandes causadores dessas dores tão incômodas.
Então, a depender do que se come, você pode ter problemas com gases, refluxos e por aí vai. Veja algumas das mudanças que podem fazer com que você diminua esse sintoma.
- Reduzir o consumo de refrigerantes;
- Ingerir fritura com bastante moderação;
- Reduzir a ingestão de comidas que são consideradas agentes flatulentos. Alguns deles são: feijão, grão de bico, lentilha e ovos.
É normal ter dores abdominais na gravidez?
A resposta é sim. Elas são sintomas muito frequentes em mulheres grávidas. São resultados das modificações que acontecem no útero, bem como da prisão de ventre. Esse último é ainda mais comum.
Mesmo sendo algo normal, as coisas podem sair um pouco do controle. Quando essa dor aumenta ao longo do tempo, isso pode ser motivo de preocupação. Bem como outros sintomas que se juntam a ela. Por isso, ao perceber qualquer incômodo, é importante que a mulher vá em busca de um profissional para que o mesmo possa avaliá-la. Não se deve esperar muito.
Assim, condições mais graves como aborto e gravidez ectópica (quando também há sangramento), podem ser descartadas, ou então, remediadas o mais rápido possível. Além disso, se a mulher se encontra no período final da gravidez, esse tipo de dor pode ser uma presença um tanto insistente.
Ela vai estar diretamente ligada ao processo de estiramento muscular, resultado do aumento da região da barriga.
Por essa razão, mesmo não sendo algo preocupante, o repouso é imprescindível. Isso sendo ainda mais aplicado durante o fim da gestação.
Pronto, agora você é um expert nesse assunto. Foi possível perceber o quão simples, e ao mesmo tempo, complexo esse sintoma pode ser. Por esse motivo, negligência é sempre uma péssima escolha.
Se você se identificou com alguma coisa do que foi dito, já sabe. Solicite uma consulta médica. A dor abdominal não é sua amiga e você deve se livrar dela de maneira correta.
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Referências Bibliográficas:
MedicineNet: Abdominal Pain: Symptoms & Signs