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Dor no cotovelo: Você sabe o que é Epicondilite Medial?

Epicondilite medial (cotovelo do golfista) é um tipo de tendinite que afeta a região interna do cotovelo.

A epicondilite medial é muito menos comum que a epicondilite lateral (cotovelo de tenista), mas é a causa mais comum de dor na região interna do cotovelo.

Trata-se de um tipo de inflamação que ocorre nos tendões flexores do antebraço.

Para você entender melhor: o osso do braço, chamado úmero, possui duas protuberâncias ou calombos na região próxima ao cotovelo. Essas protuberâncias são denominadas epicôndilos medial e lateral.

A epicondilite medial, como o próprio nome indica, é a inflamação dos tendões do epicôndilo medial.

A dor do “cotovelo de golfista” pode aparecer de repente ou gradualmente e se caracteriza por:

Dor e sensibilidade na parte interna do cotovelo
Possível fraqueza nas mãos e pulsos
O cotovelo pode ficar rígido e doer quando fechar o pulso
Dormência ou formigamento que irradia para um ou mais dedos, geralmente o anelar e o mindinho
Também pode haver dor ao fechar a mão com os dedos para dentro
A área pode ser extremamente sensível ao toque e a dor pode irradiar o antebraço
A epicondilite medial também é conhecida pelo nome informal de “cotovelo de golfista” pois devido aos movimentos exigidos nessa atividade, a incidência nos praticantes do esporte é bastante grande.

Esses tendões são responsáveis por aqueles movimentos de flexão que estamos acostumados a realizar todos os dias, como flexionar os dedos, dobrar os punhos e rodar a palma da mão para baixo, por exemplo.

A epicondilite medial ocorre em cerca de 0,5% da população em geral, principalmente em pessoas com idades entre 45 e 55 anos e que são ativas.

Uma dor de cotovelo com o nome bastante semelhante é a epicondilite lateral, que seria o “cotovelo do tenista”.

Nesse caso, a dor fica mais concentrada na região lateral do cotovelo, devido aos movimentos de extensão do braço realizados durante os jogos de tênis e outras atividades físicas e esportivas.

Quais são as causas e sintomas da epicondilite medial

dor no cotovelo

A parte do músculo que se prende a um osso é chamada de tendão. Alguns dos músculos do antebraço se prendem ao osso no interior do cotovelo.

Quando você usa esses músculos uma e outra vez, pequenas rupturas podem se desenvolvem nos tendões.

Com o tempo, isso leva a irritação e dor onde o tendão está inserido ao osso.

A lesão pode ocorrer por usar má forma ou exagerar em determinados esportes, tais como:

  • Golfe
  • Beisebol e outros esportes de arremesso, como futebol e dardo
  • Esportes com uso de raquete, como tênis
  • Musculação

 

A torção repetida do pulso (como ao usar uma chave de fenda) pode levar ao cotovelo do golfista.

Pessoas em certos empregos podem ser mais propensas a desenvolvê-lo, tais como:

  • Pintores
  • Encanadores
  • Trabalhadores da construção civil
  • Cozinheiros
  • Trabalhadores da linha de montagem
  • Uso excessivo de computador, com má ergonomia
  • Sobrecarga e uso repetitivo de smartphone

 

Sintoma Descrição
Dor A dor pode ser sentida no epicôndilo medial, principalmente durante atividades que envolvem segurar ou levantar.
Sensibilidade Local A sensibilidade pode ser sentida ao pressionar o epicôndilo medial.
Fraqueza A fraqueza pode ser sentida nos músculos próximos ao epicôndilo medial.
Inchaço O inchaço pode estar presente ao redor do epicôndilo medial.
Rigidez Pode haver rigidez nos músculos próximos ao epicôndilo medial.
Perda de movimento Perda de movimento pode estar presente nos músculos próximos ao epicôndilo medial.

Como fazer o diagnóstico da epicondilite medial?

O diagnóstico de epicondilite medial geralmente pode ser feito com base em um exame físico. Se uma pessoa tem epicondilite medial, a dor geralmente é sentida no cotovelo.

Levantar, carregar e até o gesto de apertar as mãos pode causar uma dor aguda.

Pacientes com cotovelo de golfista geralmente têm dor e sensibilidade na região interna do cotovelo.

Levantar, carregar e até o gesto de apertar as mãos pode causar uma dor aguda que pode irradiar do cotovelo até o pulso. Os atletas de arremesso podem sentir dor durante o movimento de arremesso e dor prolongada após a atividade.

Os achados do exame físico incluem sensibilidade local sobre o epicôndilo medial, e dor com flexão do punho resistido ou pronação do antebraço.

Um aumento da dor no epicôndilo medial com flexão isométrica resistida, flexão repetitiva e pronação do punho também pode ser avaliado.

Alguns pacientes demonstrarão sinais de compressão do nervo ulnar no cotovelo com sensibilidade sobre o nervo ulnar ou dormência e formigamento no 4o e 5o dedo da mão.

Exames de imagem

O diagnóstico do cotovelo de golfista geralmente pode ser feito apenas com o exame físico e história clínica, mas exames de imagem do cotovelo podem ser úteis em casos particulares.

As radiografias geralmente não evidenciam lesões, a menos que a cronicidade da condição tenha permitido o desenvolvimento de periostite no epicôndilo afetado

A ressonância magnética ou ultra-som podem ser usados para diagnosticar epicondilite medial e avaliar a gravidade da doença.

Se os sintomas do nervo ulnar estiverem presentes, poderão ser realizados eletroneuromiografia ou testes de condução nervosa para avaliar a síndrome do túnel cubital.

Complicações da epicondilite medial

A doença também pode estar associada à instabilidade medial do cotovelo. Ela costuma ocorrer principalmente em quem pratica atividades esportivas com frequência como o arremesso, que exige o movimento em valgo de modo repetitivo e pode causar lesões nos ligamentos mediais do cotovelo do esportista.

Algumas vezes, a epicondilite medial pode resultar em uma complicação. É o acometimento do nervo ulnar pois a proximidade com ele é grande. Esse nervo é justamente aquele que nos causa uma sensação de choque quando batemos o cotovelo em um objeto ou móvel.

O paciente que teve epicondilite medial caso apresente formigamento frequente na mão, principalmente nos dedos anular e mínimo, possivelmente apresenta um problema com o nervo ulnar. Nesse caso, novos exames físicos devem ser feitos para avaliar a necessidade de uma cirurgia onde é feito um desbridamento (limpeza) do tendão e a descompressão do nervo.

Como é o tratamento da epicondilite medial

tratamento

O tratamento da epicondilite medial é baseado em três fatores importantes: controle da dor, reabilitação da musculatura atingida e prevenção para diminuir os riscos do problema ocorrer novamente.

Geralmente o tratamento atinge os resultados pretendidos, com uma taxa de sucesso que varia entre 88% a 96% dependendo do caso. Isso vai depender das causas, do tratamento escolhido e também do compromisso do paciente para fazer o que é pedido pelo médico.

O controle da dor pode ser alcançado de várias maneiras.

Alguns tratamentos realizados em centros de dor incluem a fisioterapia, inativação de pontos gatilhos e a acupuntura, realizadas combinadas.

Além disso, em uma fase inicial, pode ser indicado o uso de medicações anti-inflamatórias que podem ser orais ou tópicas, imobilização do local afetado e órteses.

Para escolher o melhor método curativo, o médico considera não só o perfil do caso como também o histórico de saúde do paciente.

Algumas vezes as infiltrações podem ser indicadas, geralmente quando outros tratamentos anteriores utilizados não são eficazes. No entanto, como apresentam alguns riscos, devem ser discutidas entre médicos e paciente e não costumam ser realizadas rotineiramente.

A reabilitação se inicia após a recuperação da fase aguda dolorosa.

Paralelamente é avaliado as causas da epicondilite medial para que se evite as atividades que a causaram, seja no trabalho, em casa ou em atividades esportivas.

Dessa forma evita-se o agravamento do problema e aumenta-se as chances do tratamento de reabilitação

A reabilitação se inicia após a recuperação da fase aguda dolorosa. Para reabilitar os tendões do epicôndilo medial é aconselhado uma série de exercícios baseados no alongamento da musculatura flexora, com a ativação da musculatura antagonista para o resultado ser mais eficaz.

Os exercícios também visam o fortalecimento dos músculos. A reabilitação é conseguida de forma simples, mas sua evolução total pode demorar até um ano dependendo do caso. O fortalecimento da região também pode ser conseguido com acupuntura e fisioterapia.

Uma nova opção para esses casos é a terapia por ondas de choque, que vem apresentando bons resultados no tratamento de diversas patologias músculo-esqueléticas, como epicondilite medial e lateral, fascite plantar, síndrome dolorosa miofascial e outras dores.

Muitas vezes, a dor da epicondilite medial acaba resultando em um aumento nociceptivo, ou seja, acabam surgindo outras dores associadas devido ao desuso e contraturas músculo-esqueléticas, como a dor miofascial. Assim, um tratamento eficaz pode ser feito com a associação de tratamento farmacológico + acupuntura + infiltrações + fisioterapia

A prevenção deve ser feita para evitar a volta do problema e recidiva da dor. Ela  considera principalmente as causas do surgimento da epicondilite medial. Para quem é atleta, por exemplo, há uma avaliação e adequação tanto da técnica usada nas atividades esportivas quanto no material esportivo utilizado para a prática do esporte.

Uma vez que a epicondilite medial ocorre pelo uso excessivo dos músculos que flexionam o punho, é importante não sobrecarregá-los. Aos primeiros sinais de dor na parte interna do cotovelo, deve-se diminuir a atividade e procurar um médico. A dor do “cotovelo de golfista” não tem que mantê-lo fora de campo ou afastado de suas atividades preferidas. Com descanso e tratamento adequado, poderá voltar a ter uma vida normal.

Quando é necessário a cirurgia na epicondilite medial

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Quando todo esse tratamento de alívio da dor, reabilitação e prevenção não chega ao resultado esperado, pode ser necessário a cirurgia. É uma situação bastante rara pois geralmente as medidas tomadas para reabilitação, quando realizadas de forma correta costumam resolver. No entanto, são raros e poucos os casos que precisam de cirurgia!

A cirurgia exige alguns exames prévios. O seu objetivo é a remoção dos tecidos doentes. Se houver alguma alteração no nervo ulnar, ele também deve ser tratado. O mais comum é a descompressão da região do túnel cubital. Esse nervo pode ser transferido, ou seja, transposto para uma região anterior abaixo ou acima dos músculos do antebraço. A cirurgia pode ser feita por antroscopia ou via aberta.

clinica dr hong jin pai al jau 687

AL. JAÚ 687 – JARDIM PAULISTA – SÃO PAULO – SP

Clínica de Dor, Fisiatria e Acupuntura Médica

Clínica médica especializada localizada na região dos Jardins, próximo à Av. Paulista, em São Paulo — SP.

Centro de Dor, com médicos especialistas pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Tratamento por Ondas de Choque, Infiltrações, Bloqueios anestésicos e Acupuntura Médica

Dor tem Tratamento – Centro de Dor e Acupuntura Médica em São Paulo – SP

TRATAMENTO DE DOR FISIOTERAPIA CLINICA HONG JIN PAI

Médicos Especialistas em Dor e Acupuntura do HC-FMUSP

Os especialistas em medicina da dor são médicos especialmente treinados e qualificados para oferecer avaliação integrada e especializada e gerenciamento da dor usando seu conhecimento único e conjunto de habilidades no contexto de uma equipe multidisciplinar.

O tratamento da dor visa reduzir a dor, abordando o impacto emocional da dor, ajudando os pacientes a se moverem melhor e aumentando o bem-estar por meio de uma variedade de tratamentos, incluindo medicamentos, fisioterapia, acupuntura, ondas de choque e procedimentos minimamente intervencionistas.

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RECEPCAO CLINICA HONG JIN PAI
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    Acupuntura Médica, Ondas de Choque, Fisioterapia, Infiltrações, Bloqueios Anestésicos, Toxina Botulínica.
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Em nossa clínica, focamos em tratamentos não cirúrgicos. Para a maioria dos casos, iniciamos um tratamento minimamente invasivo com acupuntura médica + fisioterapia. A duração do tratamento, para dores crônicas, pode ser de pelo menos 1 a 3 meses. Assim como outros tratamentos conservadores (como terapias e exercícios), o sucesso no tratamento depende não apenas da equipe médica, mas também da persistência do paciente em seguir a frequência e o tratamento adequado. Em alguns casos, podemos realizar outros tratamentos para dor, como ondas de choque, toxina botulínica e infiltrações.
Vocês atendem convênio?

Atendemos todos os Planos de Saúde pelo Reembolso.

O reembolso ou livre escolha é uma opção de atendimento a usuários de planos de saúde que não está vinculada à rede de prestadores contratados ou cujo procedimento específico não está contratado.

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Quais são as terapias físicas para o tratamento da dor crônica?
Estudos mostram que a fisioterapia e exercícios pode atrasar ou mesmo evitar a necessidade de cirurgia. Em alguns casos, pode aliviar a causa raiz da dor de longo prazo, portanto, medicamentos ou cirurgias não são mais necessários. Na Clínica Dr. Hong Jin Pai, oferecemos uma ampla gama de terapias físicas para tratar a dor de longo prazo e diminuir a necessidade de medicação ou cirurgia.
Quais tratamentos para dor são oferecidos?
Oferecemos uma variedade das melhores e mais confiáveis tratamentos não cirúrgicos, desde acupuntura e fisioterapia em um estágio inicial, assim como procedimentos como dry needling, infiltração de pontos gatilhos, toxina botulínica para dor, tratamento por ondas de choque e bloqueios anestésicos. Somos inovadores em nossa abordagem ao tratamento da dor. Entendemos o efeito que a dor crônica pode ter em todos os aspectos da sua vida e adaptamos nossos pacotes de tratamento para atender você. Como parte do seu pacote multidisciplinar de controle da dor, combinaremos os melhores tratamentos terapêuticos e direcionados para fornecer o equilíbrio certo para você.

Clínica Dr. Hong Jin Pai – Centro de Dor, Acupuntura Médica, Fisiatria e Reabilitação.

Al. Jaú 687 – São Paulo – SP

Atendimento de segunda a sábado.

Dr. Marcus Yu Bin Pai

CRM-SP: 158074 / RQE: 65523 - 65524 | Médico especialista em Fisiatria e Acupuntura. Área de Atuação em Dor pela AMB. Doutorado em Ciências pela USP. Pesquisador e Colaborador do Grupo de Dor do Departamento de Neurologia do HC-FMUSP. Diretor de Marketing do Colégio Médico de Acupuntura do Estado de São Paulo (CMAeSP). Integrante da Câmara Técnica de Acupuntura do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Secretário do Comitê de Acupuntura da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED). Presidente do Comitê de Acupuntura da Sociedade Brasileira de Regeneração Tecidual (SBRET). Professor convidado do Curso de Pós-Graduação em Dor da Universidade de São Paulo (USP). Membro do Conselho Revisor - Medicina Física e Reabilitação da Journal of the Brazilian Medical Association (AMB).  

10 Comentários

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  • Olá!Sinto dores no cotovelo e dormência do cotovelo até as mãos, tbm Sinto da metade da perna dormência chega a ficar irritante a sola dos pés parece até queimar as solas dos pés, pode ser oque?

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