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Enxaqueca: O que é? Sintomas, causas e tratamentos.

A enxaqueca é considerada um tipo de dor de cabeça ou cefaleia.

Sua principal característica é uma dor que pulsa em um ou dos dois lados da cabeça. A enxaqueca é uma condição neurológica complexa, caracterizada principalmente por episódios recorrentes de dor de cabeça, que podem variar em intensidade, duração e frequência. É uma das formas mais comuns de dores de cabeça crônicas e pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos indivíduos afetados

Ela chega a durar entre quatro e setenta e duas horas dependendo do caso – quando ocorre em crianças esse período costuma ser mais curto.

Nem todos os pacientes com enxaqueca apresentam os cinco sintomas, sendo que o diagnóstico requer a presença de pelo menos dois deles. De acordo com especialistas, o sintoma mais característico é a dor de cabeça que piora com movimento, como levantar de uma cadeira, subir escadas ou caminhar.

Pode afetar todas as idades

Atinge principalmente entre os 25 e 45 anos. Pode afetar até crianças

Um dos tipos mais comuns de dor de cabeça

2 a 10% dos homens, e 5 a 25% das mulheres são afetados, segundo dados do Ministério da Saúde

Dor latejante e unilateral

Ocorre geralmente de um lado da cabeça

Duração de 72 horas

A duração do episódio pode variar de 4 a 72 horas

Com ou sem aura

Pode vir precedida de alterações visuais ou auditivas (aura)

Sintomas acompanhantes

Náusea, vômito e sensibilidade à luz e som podem ocorrer junto

Prevenção

Prevenção inclui evitar gatilhos, medicamentos analgésicos

Tratamento

Tratamento pode incluir analgésicos, anti-inflamatórios, e triptanos

Como evitar?

Mudança de estilo de vida, exercícios, alimentação adequada e acupuntura podem ajudar.

Nem todas as dores de cabeça representam enxaquecas, e a enxaqueca não é a única condição que pode causar dores de cabeça graves e incapacitantes.

 As cefaleias tensionais também também estar associadas, como síndrome dolorosa miofascial e disfunção temporo-mandibular.

A enxaqueca tem componente genético.

Diversos gatilhos podem gerar ou perpetuar a crise.

A enxaqueca ainda é um mistério para os especialistas. Suas causas ainda são desconhecidas.

Antigamente, acreditava-se que a dor da enxaqueca era causada principalmente por vasodilatação e vasoconstrição dos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro. Essa teoria vascular embasou o desenvolvimento de medicamentos triptanos, que causam vasoconstrição. Porém, hoje se acredita que o mecanismo de ação dos triptanos é independente dos efeitos vasculares.

A teoria atual é de que as alterações ocorrem no próprio cérebro, causando uma síndrome dolorosa. Essa nova teoria é chamada de depressão alastrante cortical, caracterizada por uma onda lenta de despolarização que se movimenta da base para a superfície do córtex cerebral ao longo de 15 minutos.

Essa onda depois desce em direção ao tálamo e tronco cerebral, propagando-se até o córtex sensorial. A ativação do nervo trigêmeo também ocorre, já que ele se origina próximo ao tálamo. O nervo trigêmeo possui três ramos – para a testa, bochecha e maxilar – e a dor da enxaqueca frequentemente segue sua distribuição em um dos lados da cabeça.

Acredita-se que a dor seja causada tanto pelo estímulo direto quanto pela inflamação do tálamo e do nervo trigêmeo. Portanto, as alterações cerebrais, e não vasculares, são as principais responsáveis pela dor na enxaqueca.

 

Fases da Enxaqueca

A enxaqueca passa por quatro fases

  1. Pródromo: Alguns dias antes da dor de cabeça, podem ocorrer sintomas como mudanças de humor, desejo por certos alimentos, rigidez no pescoço, constipação ou diarreia, e aumento da sede e da micção.
  2. Aura: Não ocorre em todos os pacientes, mas quando presente, inclui sintomas visuais (como ver linhas brilhantes ou pontos cegos), sensoriais ou de fala.
  3. Fase da Dor de Cabeça: É a fase mais intensa e incapacitante.
  4. Pós-ictal: Após a dor de cabeça, muitos se sentem esgotados ou confusos por um dia, com fadiga, euforia ou outros efeitos emocionais.

Quais são os tipos de enxaqueca?

Tipos de cefaleias e dores de cabeca

Existem dois tipos de enxaqueca: com aura e sem aura, sendo que elas podem ser crônicas ou episódicas. Quem tem a crônica apresenta a cefaleia em 15 dias do mês ou mais.

A aura significa uma série de sintomas neurológicos, tais como alterações na visão, dormência de um lado, fraqueza, alucinações, distúrbios da fala.

Pode ser bastante assustador, especialmente na primeira vez que isso acontece. As auras aparecem em cerca de 1 em cada 3 pessoas com enxaqueca, mas é improvável que você as consiga todas às vezes. Então é possível que você tenha os dois tipos de enxaqueca, com auras acontecendo aqui e ali.

A enxaqueca com aura é mais rara do que a sem aura.

O que é a enxaqueca com aura?

enxaqueca com aura

A enxaqueca com aura é aquela que, além de todos os sintomas de dor, ainda faz a pessoa ter uma ampla gama de sintomas neurológicos, que podem incluir problemas na visão, enxergando o mundo com algo semelhante a uma aura (segundo estudos, isso ocorreria devido a mudanças na área do córtex do cérebro).

A aura geralmente precede a dor de cabeça em menos de 30 minutos e dura de 5 a 60 minutos. 

A aura pode aparecer em flashes de luz, manchas escuras, imagens brilhantes em zigue-zague, ou “estrelas”.

Em alguns casos há ainda outros sintomas da enxaqueca com aura. Auras motoras tendem a durar mais que outras formas de aura. A pessoa pode sentir uma certa dormência ou mesmo formigamento em um dos lados do corpo (geralmente aparece em um lado apenas). Isso é raro, mas pode ocorrer.

Outros sintomas comuns da aura podem incluir fraquezas, tonturas ou vertigens (sensação de tudo girando). A fala e a audição também podem estar prejudicados, com pacientes relatando episódios de alterações de memória, sentimentos de medo e confusão, e mais raramente, paralisia parcial ou desmaio.

Em adultos, a aura ocorre geralmente antes da dor de cabeça em si, mas em crianças, pode acontecer ao mesmo tempo que a crise de enxaqueca. É possível ter os sintomas de aura, sem apresentar crises de enxaqueca.

Quais as características da enxaqueca?

Caracteristicas da Enxaqueca

A enxaqueca se diferencia das dores de cabeça comuns justamente por conta dos seus sintomas. A crise de cefaleia costuma durar de quatro a setenta e duas horas, sendo pulsátil e não contínua.

Os sintomas mais comuns da enxaqueca são:

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Como se faz o diagnóstico da enxaqueca?

Pode parecer óbvio, mas antes de iniciar qualquer forma de tratamento, você precisa ter certeza de que está sendo tratado da condição certa.

Se você está tendo dores de cabeça regulares ou outros sintomas que suspeita serem enxaqueca, é importante consultar um médico e obter um diagnóstico adequado.

Diagnóstico de exclusão

Outras possíveis causas dos sintomas devem ser descartadas ou excluídas

Diagnóstico é clínico

Existem uma série de critérios e testes para diagnosticar enxaqueca. Exames de sangue e de imagem são geralmente normais.

Registro dos seus sintomas

Para ajudar no diagnóstico, mantenha um diário com intensidade e frequência dos episódios de dor.

Exames complementares.

Dependendo dos sintomas, outros exames podem ser realizados para afastar outras causas de dor (não enxaquecosas)

Exames Complementares para Avaliação de Enxaqueca

  1. Tomografia Computadorizada (TC) do Crânio:
    • Detalhes Técnicos: Utiliza raios-X para criar imagens detalhadas do crânio e do cérebro. Pode identificar hemorragias, tumores, coágulos, e outras condições neurológicas.
    • Aplicação na Enxaqueca: Principalmente usada para excluir outras causas de dor de cabeça, como lesões cerebrais. Não é específica para diagnosticar enxaqueca, mas ajuda a descartar outras condições graves.
  2. Ressonância Magnética do Cérebro:
    • Detalhes Técnicos: Utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas do cérebro e das estruturas cerebrais.
    • Aplicação na Enxaqueca: Mais detalhada do que a tomografia computadorizada, é capaz de identificar anormalidades no cérebro e nos vasos sanguíneos. É útil para excluir doenças como tumores cerebrais ou esclerose múltipla.
  3. Eletroencefalograma (EEG):
    • Detalhes Técnicos: Registra a atividade elétrica do cérebro. Eletrodos são colocados no couro cabeludo para detectar e registrar padrões de atividade cerebral.
    • Aplicação na Enxaqueca: Embora comumente utilizado, o eletroencefalograma raramente fornece informações úteis para o diagnóstico de enxaqueca, podendo até atrasar o diagnóstico correto.
  4. Exame de Sangue:
    • Detalhes Técnicos: Análises de sangue podem incluir hemograma completo, testes de função tireoidiana, marcadores de inflamação e outros testes específicos.
    • Aplicação na Enxaqueca: Ajuda a descartar condições médicas subjacentes que podem causar dores de cabeça, como distúrbios hormonais, inflamatórios ou infecciosos.
  5. Exames de Imagem dos Seios Paranasais:
    • Detalhes Técnicos: TC ou radiografia dos seios paranasais podem ser utilizados para visualizar a estrutura óssea e os espaços aéreos na região facial.
    • Aplicação na Enxaqueca: Indicado para pacientes com suspeita de sinusite, que pode ser uma causa secundária de dores de cabeça.

 

Estes exames são complementares e devem ser interpretados no contexto do quadro clínico do paciente. O médico responsável irá determinar quais exames são necessários com base nos sintomas e histórico médico do paciente.

cefaleia tensional e enxaqueca
Cada pessoa possui um padrão em suas crises.

Cada pessoa possui um padrão em suas crises de enxaqueca e o que varia é apenas a intensidade que elas ocorrem.

A frequência entre as crises também pode variar bastante.

Os gatilhos, que iniciam todo o processo também é bastante variável e certas pessoas simplesmente não possuem um gatilho específico.

Gatilhos frequentes incluem:

  • 01.Perfumes e qualquer outro odor muito forte
  • 02.Jejum prolongado
  • 03.Luzes ou sons intensos
  • 04.Estresse e alterações no sono
  • 05.Abuso de alguns remédios como analgésicos
  • 06.Fatores hormonais (como os que ocorrem na fase da menstruação feminina)
  • 07.Mudanças repentinas de umidade e temperatura.
  • 08.Certos alimentos e bebidas (frutas cítricas, gorduras, café, refrigerantes e álcool)

Fatores de risco para enxaqueca

Fatores genéticos (em até 60% dos casos)
Alterações hormonais (é mais comum em mulheres)
Depressão e ansiedade (maior a incidência de enxaqueca)
Tabagismo (aumento de fatores inflamatórios)
Aconselha-se a consulta a um neurologista ou a um especialista em dor para um plano de tratamento adequado, especialmente em casos de enxaqueca frequente ou severa.

Como são as dores da enxaqueca?

Sintomas da Enxaqueca

Critérios de diagnóstico da Enxaqueca

Segundo a Sociedade Internacional de Cefaléia
Dor pulsátil ou latejante, podendo ser em pressão ou aperto nas regiões da têmpora
A dor se apresenta mais de um lado da cabeça, mas também pode aparecer dos dois
A intensidade é moderada a severa
Geralmente incapacita o paciente para as suas atividades normais
Inicia leve e progressiva
Piora com esforços ou atividades físicas
Duram em média de 4 a 72 horas, geralmente terminando de forma gradual
É associada a pelo menos dois sintomas, como enjoo ou vômitos
Intolerância à claridade ou a ruídos

Há relação da enxaqueca com alimentação?

Há relatos de que certos alimentos também possam predispor o indivíduo a crises de enxaqueca.
  • Queijos amarelos
  • Frutas cítricas (laranja, limão, abacaxi e pêssego)
  • Carnes processadas
  • Frituras e gorduras em excesso
  • Chocolates, café, chá
  • Refrigerantes à base de cola
  • Aspartame (adoçante artificial)
  • Glutamato monossódico (tipo de sal usado como intensificador de sabor)
  • Excesso de álcool

Qual o tratamento da enxaqueca?

tratamento de enxaqueca

A enxaqueca não tem exatamente um tratamento, mas sim como ser prevenida e também como aliviar a dor quando ela aparece. Para tratar a enxaqueca é preciso confirmar se o diagnóstico está correto. E também pesquisar sobre qual fator ou fatores que desencadeia o problema, ou seja, que é o gatilho. Assim, o paciente já saberá que precisa evitar esses gatilhos a todo o custo. Isso vai ajudar a prevenir.

Existem também alguns medicamentos considerados de prevenção para enxaqueca, mas que apenas o seu médico, conhecendo seu organismo e histórico de saúde pode indicar. Entre eles estão alguns betabloqueadores, antivertiginosos, antidepressivos e neuromoduladores. Cada um será eficaz dependendo de cada caso do paciente.

Quando a dor já está instalada, o melhor é tomar os medicamentos que seu médico aconselhou e fazer isso o mais rápido possível para que o desconforto não seja tão grande e seu cotidiano não seja alterado por conta da doença.

O tratamento inicial recomendado envolve simples analgésicos para as dores de cabeça, como a dipirona, paracetamol e também relaxantes musculares como a ciclobenzaprina.

É importante lembrar que não é aconselhado tomar remédios por conta própria, principalmente no caso de quem tem enxaqueca. No entanto, antes de iniciarmos um tratamento para crises mais prolongadas, é preciso saber se o diagnóstico está correto e qual o fator desencadeante dela. Assim, consulte o médico especialista em dor para descartar outras possíveis causas de cefaléia, como a síndrome dolorosa miofacial, cefaléia cervicogênica, e também as dores orofaciais.

Somente um médico especializado no assunto pode saber qual o medicamento mais indicado para cada caso. Além disso, ele vai sugerir a dosagem correta e a duração do tratamento. É necessário seguir essas recomendações à risca para que o tratamento dê certo. Tomar remédio a mais ou esquecer de toma-lo na hora certa interfere no resultado e pode até mesmo piorar o problema.

No geral, o melhor é tentar evitar esses fatores desencadeantes (stress, alimentação, menstruação, dentre outros) e tomar o medicamento indicado pelo médico quando uma crise aparecer.

Seguir as indicações médicas, ter uma alimentação balanceada, pode ajudar a evitar essa terrível dor. Em algum determinado momento da vida as pessoas poderão sofrer desse mal, então nada como estar preparado para enfrentá-lo.

Atualmente, a acupuntura vem sendo considerada uma boa alternativa ou tratamento paralelo para a enxaqueca. Existem pontos específicos que ajudam a aliviar a dor e prevenir o problema.

 

Tratamento Farmacológico

Analgésicos Simples

  • Paracetamol (Acetaminofeno): Indicado para dor leve a moderada. Tem menos efeitos colaterais gastrointestinais em comparação aos AINEs.
  • Anti-inflamatórios Não Esteroides (AINEs): Incluem ibuprofeno, naproxeno e aspirina. Eles reduzem a inflamação e são mais eficazes que o paracetamol em algumas pessoas. Podem causar irritação gástrica e não são recomendados para pacientes com problemas estomacais.

Triptanos

  • São medicamentos específicos para a enxaqueca, como sumatriptano, rizatriptano e zolmitriptano.
  • Agem nos receptores de serotonina, reduzindo a dilatação dos vasos sanguíneos e a inflamação no cérebro.
  • São eficazes em aliviar a dor, náusea e sensibilidade à luz e ao som. Podem causar sensações de aperto ou formigamento.

Ergotaminas

  • Antigos medicamentos para enxaqueca, como a ergotamina e di-hidroergotamina.
  • Menos utilizados devido aos efeitos colaterais e menor eficácia em comparação aos triptanos.
  • Podem causar náuseas e vasoconstrição perigosa se usados excessivamente.

Antiêméticos

  • Medicamentos como metoclopramida e ondansetron são usados para controlar náuseas e vômitos.
  • Podem melhorar a absorção de outros medicamentos para a enxaqueca.

Beta-bloqueadores

  • Propranolol e metoprolol são usados para reduzir a frequência e a intensidade das crises.
  • Funcionam diminuindo a atividade do sistema nervoso simpático. Efeitos colaterais podem incluir fadiga e mãos frias.

Antidepressivos

  • Amitriptilina e venlafaxina são usados não apenas para depressão, mas também para prevenir enxaquecas.
  • Ajudam a modificar os níveis de neurotransmissores no cérebro, como serotonina e noradrenalina.

Anticonvulsivantes

  • Topiramato e valproato de sódio são eficazes na prevenção de enxaquecas.
  • Funcionam estabilizando a atividade elétrica no cérebro. Efeitos colaterais incluem perda de peso, formigamento nas mãos e pés, e problemas de cognição.

Inibidores de CGRP

  • Erenumabe, fremanezumabe e galcanezumabe são anticorpos monoclonais que bloqueiam a ação do peptídeo relacionado ao gene da calcitonina.
  • Reduzem a frequência das crises de enxaqueca. São administrados por injeção mensal ou trimestral.

Botox (Toxina Botulínica Tipo A):

  • Utilizado principalmente para enxaqueca crônica.
  • As injeções são aplicadas em vários pontos ao redor da cabeça e do pescoço e ajudam a prevenir a enxaqueca por cerca de três meses.
A automedicação, especialmente com analgésicos e triptanos, deve ser evitada para prevenir o risco de enxaqueca induzida por excesso de medicação.

Como lidar com uma crise de enxaqueca?

Existem algumas recomendações que podem ajudar o paciente quando ele apresenta uma crise de enxaqueca. A primeira providência é sempre ter por perto os seus medicamentos – deixe-os sempre na bolsa ou no carro. E devem tomá-lo assim que sentir os primeiros sinais de dor.

Isso é muito importante pois depois de um tempo que a dor de cabeça começa, acontece um processo de sensibilização central. Esse processo não só mantém a dor como ainda a torna rebelde aos analgésicos.

A acupuntura vem sendo bastante procurada como forma de aliviar a dor e relaxamento.

Da mesma forma que os gatilhos que iniciam a enxaqueca variam de uma pessoa para outra, as formas de alívio também variam. Alguns precisam de um completo silêncio e escuro, enquanto outros não necessitam de compressas quentes ou frias. A acupuntura vem sendo bastante procurada como forma de aliviar a dor e relaxamento.

A massagem também pode ter um bom efeito. Além disso, homeopatia e terapia de biofeedback podem ajudar para alguns pacientes.

É bom lembrar que o analgésico trata apenas a dor da enxaqueca, que costuma ser o pior desconforto de uma crise. Mas quem apresenta outros sintomas como náuseas e vômitos, precisam cuidar disso separadamente. Caso não consiga deter o vômito, pode precisar tomar analgésicos injetáveis em um pronto socorro para surtir efeito.

A enxaqueca deixa a pessoa sensível tanto a luzes quanto aos sons. Por isso assim que começar a sentir a dor, o paciente deve procurar um lugar sem nenhum barulho e pouca luz. O ideal é ficar deitado, em completo repouso, evitando ao máximo qualquer atividade que lhe tire dessa situação.

Outro fator muito importante é manter-se hidratado o tempo todo. Pode ser água ou qualquer outro líquido que você sabe que não irá piorar o desconforto. Tente fazer refeições leves, como saladas e sopas simples. Algumas pessoas não conseguem ingerir nenhum alimento sólido. Se isso persistir por muito tempo é necessário procurar ajuda médica para resolver a situação.

Quem tem episódios de enxaqueca deve saber que eles são autolimitados e que não resultarão em qualquer complicação neurológica permanente. Já quem apresenta a enxaqueca crônica pode ter incapacitação por dor porque essa vai afetar as atividades cotidianas e toda a qualidade de vida.

Como prevenir a enxaqueca?

Quando as enxaquecas se tornam tão frequentes ou graves que interferem no trabalho ou nas atividades habituais, pode ser importante considerar a utilização de estratégias preventivas.

Se forem usados medicamentos agudos mais de 2 dias por semana, o abuso deles pode levar a mais dores de cabeça, às vezes chamadas de rebote ou dores de cabeça de uso excessivo de medicamentos, e a única maneira de sair dessa situação é iniciar uma estratégia preventiva.

Se você tem mais de quatro dias de enxaqueca por mês, você pode querer considerar uma medicação preventiva. No entanto, a terapia preventiva também pode ser dada para sintomas menos frequentes, mas muito incapacitantes.

É razoável considerar um medicamento preventivo quando:

  • Os sintomas estão interferindo significativamente no trabalho, na escola ou na vida social
  • Os sintomas ocorrem pelo menos uma vez por semana
  • Embora não seja oficialmente aprovado, o uso de um medicamento preventivo pode ser útil para confirmar uma suspeita de diagnóstico.

Como a acupuntura pode ajudar na enxaqueca?

Acupuntura Hong Jin Pai Marcus Pai

A Acupuntura tem ótimos efeitos analgésicos, relaxante muscular e anti-inflamatória. Assim, a acupuntura pode ser uma ótima aliada nas crises álgicas, para diminuir a intensidade da dor da enxaqueca, e também pode ser utilizada para aumentar o espaçamento entre as crises, fazendo com que o paciente sofra menos dessas dores durante o dia-a-dia.

A acupuntura também auxilia no controle de náuseas e mal estar muitas vezes associada às crises dolorosas, que prejudicam ainda mais o paciente.

Além disso, a acupuntura acaba tendo outros efeitos secundários importantes para estes pacientes, auxiliando na melhora da qualidade de vida, ao influenciar sobre hormônios e neurotransmissores relacionados ao stress, ansiedade, e sono. Assim, a acupuntura pode fazer parte de um tratamento multidisciplinar para a melhora da enxaqueca, e também pode inclusive ajudar a diminuir a necessidade de uso de medicamentos de uso contínuo para estas dores, que muitas vezes podem ter efeitos colaterais indesejáveis, como ganho de peso, obstipação e náuseas.

O que pode funcionar para uma pessoa pode não funcionar para outra e o seu plano de gestão da enxaqueca será individual.

Considerações finais sobre enxaqueca

A enxaqueca é uma condição complicada que varia muito entre os indivíduos. O que pode funcionar para uma pessoa pode não funcionar para outra e o seu plano de gestão da enxaqueca será individual para si.

Os médicos são incapazes de prever como um indivíduo irá responder a um determinado tratamento, então isso significa que você pode precisar tentar vários tratamentos diferentes até que um é encontrado que é o melhor para controlar a sua condição. A enxaqueca é uma condição para a qual, infelizmente, não existe atualmente cura.

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AL. JAÚ 687 – JARDIM PAULISTA – SÃO PAULO – SP

Clínica de Dor, Fisiatria e Acupuntura Médica

Clínica médica especializada localizada na região dos Jardins, próximo à Av. Paulista, em São Paulo — SP.

Centro de Dor, com médicos especialistas pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Tratamento por Ondas de Choque, Infiltrações, Bloqueios anestésicos e Acupuntura Médica

Dor tem Tratamento – Centro de Dor e Acupuntura Médica em São Paulo – SP

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Médicos Especialistas em Dor e Acupuntura do HC-FMUSP

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Não atendemos diretamente por convênio. Nosso foco é um atendimento especializado no paciente. Assim, separamos pelo menos 60-90 minutos para consulta, exame e avaliação do paciente.

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Quais são as terapias físicas para o tratamento da dor crônica?
Estudos mostram que a fisioterapia e exercícios pode atrasar ou mesmo evitar a necessidade de cirurgia. Em alguns casos, pode aliviar a causa raiz da dor de longo prazo, portanto, medicamentos ou cirurgias não são mais necessários. Na Clínica Dr. Hong Jin Pai, oferecemos uma ampla gama de terapias físicas para tratar a dor de longo prazo e diminuir a necessidade de medicação ou cirurgia.
Quais tratamentos para dor são oferecidos?
Oferecemos uma variedade das melhores e mais confiáveis tratamentos não cirúrgicos, desde acupuntura e fisioterapia em um estágio inicial, assim como procedimentos como dry needling, infiltração de pontos gatilhos, toxina botulínica para dor, tratamento por ondas de choque e bloqueios anestésicos. Somos inovadores em nossa abordagem ao tratamento da dor. Entendemos o efeito que a dor crônica pode ter em todos os aspectos da sua vida e adaptamos nossos pacotes de tratamento para atender você. Como parte do seu pacote multidisciplinar de controle da dor, combinaremos os melhores tratamentos terapêuticos e direcionados para fornecer o equilíbrio certo para você.

Clínica Dr. Hong Jin Pai – Centro de Dor, Acupuntura Médica, Fisiatria e Reabilitação.

Al. Jaú 687 – São Paulo – SP

Atendimento de segunda a sábado.

Dr. Marcus Yu Bin Pai

CRM-SP: 158074 / RQE: 65523 - 65524 | Médico especialista em Fisiatria e Acupuntura. Área de Atuação em Dor pela AMB. Doutorado em Ciências pela USP. Pesquisador e Colaborador do Grupo de Dor do Departamento de Neurologia do HC-FMUSP. Diretor de Marketing do Colégio Médico de Acupuntura do Estado de São Paulo (CMAeSP). Integrante da Câmara Técnica de Acupuntura do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Secretário do Comitê de Acupuntura da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED). Presidente do Comitê de Acupuntura da Sociedade Brasileira de Regeneração Tecidual (SBRET). Professor convidado do Curso de Pós-Graduação em Dor da Universidade de São Paulo (USP). Membro do Conselho Revisor - Medicina Física e Reabilitação da Journal of the Brazilian Medical Association (AMB).  

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