A Espondilose Dorsal é uma doença degenerativa que ocorre na coluna vertebral. Seus sintomas são variados, apesar de o principal deles ser a dor intensa na região das costas até o pescoço.
Conheça agora as principais características da Espondilose Dorsal, como: quais são as causas, os sintomas, os tipos de tratamento e como é dado o diagnóstico da doença.
Fique por aqui e confira!
O que é a Espondilose Dorsal?
A espondilose dorsal, também chamada de artrose da coluna vertebral, é uma doença causada pelo envelhecimento das estruturas da coluna, causando o desgaste progressivo dos ossos da região.
É uma lesão muito comum, se tratando de apenas uma leve degeneração na maioria dos casos, mas, também podendo causar dor intensa e incapacidade.
Todas as regiões da coluna vertebral podem ser afetadas pela espondilose, causando variações dos termos usados para designar a doença, dependendo de sua localização.
Os diferentes termos que determinam o tipo de espondilose são:
- Espondilose dorsal
- Espondilose lombar
- Espondilose cervical
- E espondilose lombossagrada.
Tipos de Espondilose
Como vimos, a espondilose é uma lesão que pode ocorrer em qualquer região da coluna, por isso, dependendo da localização ela recebe diferentes denominações.
Dessa maneira, existe a espondilose cervical, que ocorre na região do pescoço, a espondilose dorsal, localizada na região torácica e a espondilose lombar que, como o próprio nome diz, ocorre na região lombar.
Conheça mais detalhadamente alguns tipos de espondilose e saiba como reduzir a dor.
Aproveite e descubra quais podem ser os motivos por trás da dor no pescoço.
Causas da Espondilose
As estruturas ósseas da coluna vertebral se movem uma entre as outras por conta de outra estrutura chamada disco intervertebral, que permite tanto o livre movimento dos ossos quanto evita os choques que podem ocorrer durante a prática de algumas atividades.
A principal causa da espondilose envolve o envelhecimento dessa estrutura e, logo, a fácil degeneração dos discos intervertebrais e das articulações interfacetárias, tornando-as frágeis ou menos resistentes às práticas de atividades diárias.
Com o desgaste dos discos e os déficits de sua função original, surgem os problemas com sua estrutura, formato e altura, causando alterações no movimento intervertebral e, dessa forma, o excesso de uso da coluna vertebral acaba sobrecarregando as articulações.
Com isso, surge o desenvolvimento de espículas ósseas, ou seja, os osteófitos, que podem causar a compressão das estruturas nervosas presentes na coluna e também as inflamações e a dor, bem como o surgimento de outros sintomas.
Fatores de risco
O principal fator de risco da doença é o tempo de vida. Estima-se que mais de 80% da população com mais de 40 anos sofra de algum grau de artrose.
Apesar dessa grande estatística, na maioria desses casos os sintomas apresentados não são tão intensos e preocupantes.
Além disso, acredita-se que há também uma predisposição genética envolvida no desenvolvimento da lesão.
Ademais, alguns trabalhos que exigem o uso demasiado dessa área do corpo podem ter envolvimento tanto na causa do problema quanto no surgimento dos sintomas.
Sintomas da espondilose dorsal
O principal sintoma da espondilose dorsal é, de fato, a dor intensa na região da coluna vertebral.
Porém, outros sintomas menos pesados como um desconforto ou a tensão nas costas ou pescoço também podem estar presentes, em conjunto ou isoladamente.
A dor possui uma fácil localização, estando limitada entre a região da base da coluna até a cabeça.
Quando a dor se irradia para a cabeça e pescoço, temos um caso de espondilose cervical. Já quando a dor é sentida nas nádegas e na virilha, o quadro é diferente, se tratando da espondilose lombar.
E a espondilose dorsal, por sua vez, concentra a dor na região do tórax.
A intensidade dos sintomas pode ser facilmente variada, sofrendo variações com o decorrer do tempo, quando se realiza um movimento ou atividade.
Há casos onde o atendimento médico precisa ser urgente, como: presença de febre, arrepios, perda de peso ou dor persistente durante um longo período.
Diagnóstico da Espondilose
Para começar, o diagnóstico da artrose se baseia nos estudos radiográficos e na análise dos sistemas do paciente.
A radiografia é usada para evidenciar os sinais que normalmente estão presentes em uma coluna não saudável, iso é, afetada pela espondilose. Estes sinais são:
- Alterações na postura normal da coluna, ou seja, em sua curvatura original
- Alteração na altura dos discos intervertebrais
- Presença de osteófitos
- Artrose interfacetária
- Instabilidade das vértebras.
Além da radiografia, outros tipos de exames podem ser solicitados para uma melhor entrega do diagnóstico, visto que dispõe de informações mais detalhadas da área afetada. Dentre eles, os principais: a Tomografia e a Ressonância Magnética da coluna.
No início dos exames, nenhuma alteração na estrutura da coluna vertebral gera uma situação alarmante.
Existem pacientes atingidos por dores extremamente intensas, chegando a ser incapacitante, enquanto outros não apresentam esse sintoma, mesmo tendo demonstrado alterações nos componentes ósseos da coluna.
Por isso, exames precisos e detalhados precisam ser solicitados e, da mesma forma, o corpo do paciente deve ser estudado cautelosamente.
Como é realizado o tratamento da Espondilose Dorsal?
Os tipos de tratamento geralmente mais indicados para tratar a espondilose dorsal são aqueles métodos conservadores, ou seja, onde não são necessárias as cirurgias.
Os tratamentos utilizados na maioria dos casos são:
- Uso de medicação, como: anti-inflamatórios, analgésicos, relaxantes musculares. Esses medicamentos podem ser essenciais para o alívio da dor.
- A Fisioterapia também é muito indicada. A aplicação de massagem fisioterapêutica, ultrassom, calor e frio, a eletroestimulação, treino cardiovascular e o controle do peso podem ter efeito positivo no tratamento.
- O repouso constante é uma prática necessária em diversos tipos de lesões, porém, em alguns casos, quando recomendado, é necessário deixar o repouso de lado e realizar uma recuperação mais ativa.
- Algumas intervenções cirúrgicas minimamente invasivas também podem ser muito precisas, como a infiltração articular, a radiofrequência e o bloqueio nervoso.
E em como qualquer outro caso, a automedicação sem indicação de um médico pode ser extremamente prejudicial para o paciente, atrasando o diagnóstico, retardando a recuperação e alterando negativamente todo o processo de diversas formas.
Não se automedique!
O tratamento cirúrgico
Primeiramente, vale ressaltar que o tratamento cirúrgico da espondilose dorsal só é indicado em casos específicos e muito raros da doença.
Ele envolve a substituição de discos intervertebrais e a fusão de alguns segmentos vertebrais.
Dessa forma, na maioria das vezes a cirurgia só é uma alternativa quando não há mais métodos conservadores, ou seja, não cirúrgicos, a serem realizados.
Existe uma cura para a doença?
Como a artrose é uma doença degenerativa e progressiva, até os dias de hoje ainda não foi encontrada uma forma de curar ou de reverter o desgaste causado pela lesão.
Então a resposta é não!
Porém, na maioria das vezes os pacientes respondem ao tratamento conservador de forma positiva, isso é, apresentam um significativo alívio dos sintomas.
Como prevenir?
As caminhadas, o ciclismo, a corrida, além de outros treinos cardiovasculares, juntamente com reforço da musculatura postural, alguns tipos de alongamento, a adoção de uma dieta equilibrada e o controle do peso corporal podem ser muito eficientes para o fortalecimento da coluna vertebral.
Tratamentos como fisioterapia, pilates e RPG colaboram para alívio dos sintomas e mudança da evolução das dores.
Além disso, essas atividades ajudam a melhorar e manter uma postura correta e melhorar a flexibilidade do corpo.
A espondilose é uma doença progressiva, e os exercícios físicos não conseguem reverter o desgaste da coluna.
Porém, as atividades são uma ótima forma de evitar e aliviar os sintomas da lesão.
AL. JAÚ 687 – JARDIM PAULISTA – SÃO PAULO – SP
Clínica de Dor, Fisiatria e Acupuntura Médica
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Clínica Dr. Hong Jin Pai – Centro de Dor, Acupuntura Médica, Fisiatria e Reabilitação.
Al. Jaú 687 – São Paulo – SP
Atendimento de segunda a sábado.
22 Comentários
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Muito explicativo. Parabéns!
Muito boa a explicação que vcs nos passa.
Porém, é uma pena que ainda não tem algo que possa ser feito para curar ou tardar em nível elevado, os sintomas e a degeneração. Daí, com o passar dos anos, infelizmente, esperar o pior. Dores intensas.
Adorei o texto, muito explicativo e reafirmou tudo o que ouvi em uma consulta com um neurocirurgião. Descobri agora está doença e me encontro no meio de uma crise. Estou fazendo tratamento com medicações fortes como relaxante muscular e anti-inflamatório mas as dores ainda são intensas.
Fui no ortopedista ele me passou colágeno UC2 e diacereina, e atividades físicas melhorei das dores