A fascite plantar é a inflamação da espessa faixa de tecido que conecta o calcanhar aos dedos dos pés, ao longo da planta do pé. A fascite plantar é a causa mais comum de dor no calcanhar[1]Buchbinder R. Plantar fasciitis. New England Journal of Medicine. 2004 May 20;350(21):2159-66..
Aproximadamente 10% das pessoas desenvolvem fascite plantar em algum momento da vida, segundo a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED).
A dor na fascia plantar também é responsável por 80% das queixas de dor no calcanhar, segundo estudos. Com esses números, dá para se ter uma ideia do quão frequente é o problema[2]Wearing SC, Smeathers JE, Urry SR, Hennig EM, Hills AP. The pathomechanics of plantar fasciitis. Sports Medicine. 2006 Jul;36(7):585-611..
Sintoma | Descrição |
---|---|
Dor no calcanhar | Dor na parte inferior do calcanhar que geralmente piora ao levantar pela manhã |
Arco Doloroso | Dor no arco do pé que pode variar de uma dor incômoda a uma dor aguda em pontada |
Dor após sentar | Piora após ficar sentado por um longo período |
Dor após ficar de pé | Piora após ficar em pé por um longo período |
Dor após o exercício | Piora após exercícios ou atividades físicas |
Dor após o levantamento | Piora após levantar ou carregar objetos pesados |
A fáscia plantar é uma camada de tecido fibroso localizada sobre o osso do calcanhar na região da sola do pé.
Este tecido exerce função importantíssima, protegendo a região dos grandes impactos, já que o pé é quem transmite o peso do corpo ao chão. Além de amortecer, a estrutura coopera para o movimento de caminhada, sendo apoio para impulsão do corpo[3]Lemont H, Ammirati KM, Usen N. Plantar fasciitis: a degenerative process (fasciosis) without inflammation. Journal of the American Podiatric Medical Association. 2003 May;93(3):234-7. Disponível em: … Continue reading.
Este é um dos problemas mais comuns a atingir os pés e a principal causa de dores no calcanhar.
O que é fascite plantar?
Causas e fatores de risco
A fascite plantar é causada por hematomas ou estiramento excessivo do ligamento (uma pequena faixa de tecido resistente e flexível) que passa sob o pé[4]Cole C, Seto CK, Gazewood JD. Plantar fasciitis: evidence-based review of diagnosis and therapy. American family physician. 2005 Dec 1;72(11):2237-42. Disponível em: … Continue reading.
Pés chatos
Alteração biomecânica na marcha, como rolar os pés para dentro
Sobrepeso ou obesidade
Meia-idade
Uso de sapatos mal ajustados
Ficar de pé, correr ou pular em superfícies duras
Após uma lesão, como uma fratura por estresse
Doenças metabólicas e sistêmicas, como diabetes ou artrite
Padrão típico de dor da fascite plantar
O principal sintoma é a dor que se desenvolve gradualmente sob o calcanhar.
Outros sintomas incluem:
Dor na sola do pé
Dor intensa na sola do pé, com frequência no calcanhar ou perto dele
Dor pior de manhã
A dor costuma ser mais forte pela manhã, ao se levantar. Também pode surgir após atividade física intensa ou muitas horas em pé
Sensibilidade
Sensação de formigamento ou sensibilidade reduzida (apenas em alguns casos)
Intermitente
A dor costuma ser intermitente, ou seja, diminui com repouso
Limitação de movimento
É comum que o paciente não consiga realizar o movimento de dorsiflexão (flexionar o pé em direção à canela)
Inchaço
Em alguns casos, pode haver um leve inchaço na região inflamada
Aguda ou crônica
A dor pode durar apenas alguns dias, ou então tornar-se crônica, arrastando-se por meses
Ruptura (raro)
Em casos mais graves e menos comuns, a fáscia pode sofrer uma ruptura, causando dor intensa e uma espécie de estalido
Dor na sola do pé: Esporão do calcâneo
Esporão do calcâneo
O crescimento do esporão do calcâneo é muitas vezes secundário à fascite plantar, podendo também gerar dor local no pé.
Terapia por Ondas de Choque – Tratamento moderno para dor
Ondas de Choque
Tratamento não invasivo que utiliza um aparelho, que envia ondas de som pelo corpo, para aliviar alguns tipos de inflamação e estimular o crescimento e reparação de vários tipos de lesões.
Tratamento por Ondas de Choque para Fascite Plantar – Indicações e como funciona
Ondas de Choque
Evidências recentes apontam que as ondas de choque podem ser utilizadas para alívio e tratamento de fascite plantar
Biomecânica do arco do pé: mecanismo
As estruturas que conhecemos anteriormente são fundamentais para a coordenação da biomecânica do pé e para manter a altura, rigidez e flexibilidade do arco plantar.
O movimento biomecânico envolve os dedos do pé, estendendo-se para cima, puxando a tensão aos músculos e ligamentos na parte inferior do pé. Esta tensão puxa todos os ossos juntos firmemente para manter a altura do arco, convertendo o pé em uma estrutura rígida e transferindo as forças para impulsionar o corpo do chão.
Se esta função do arco do pé é perdida, ele deixa de funcionar como uma alavanca eficiente, este déficit do mecanismo biomecânico acarretará em tensão adicional gerado para as estruturas do pé e, por fim, poderá causar lesão e inflamação tecidual, gerando dor!
Causas da fascite plantar
Apesar dos sinais de inflamação encontrados, alguns autores defendem que esta pode não ser a real causa da fascite plantar[5]Orchard J. Plantar fasciitis. Bmj. 2012 Oct 10;345.
O problema se manifesta ainda por alterações ao nível estrutural na fáscia. Além das respostas inflamatórias, os exames microscópios demonstram degenerações, depósito de cálcio e desordem das fibras de colágeno[6]Tahririan MA, Motififard M, Tahmasebi MN, Siavashi B. Plantar fasciitis. Journal of research in medical sciences: the official journal of Isfahan University of Medical Sciences. 2012 Aug;17(8):799..
Porém, uma coisa se sabe, movimentos mecânicos alterados são o principal motivo da tensão excessiva sobre o tecido. Adicionalmente, estão as ações repetitivas de grande impacto.
A origem das alterações geralmente estão relacionadas a:
- Movimentos repetitivos
- Aumento repentino da carga ou volume de exercícios
- Falta de acompanhamento profissional
- Excesso de treinos de corrida
- Falta de alongamento
- Atividades físicas de alto impacto
- Diminuição da dorsiflexão do tornozelo
- Retração dos músculos gastrocnêmio-solear e isquiotibiais
- Doenças inflamatórias sistêmicas
Em muitos casos a fascite plantar está associado ao esporão do calcâneo. Por causa disso, um distúrbio é frequentemente confundido com o outro. O esporão do calcâneo é uma protuberância óssea que se desenvolve graças a processos inflamatórios no osso calcâneo, próximo ao ponto de fixação do famoso tendão de aquiles.
Fascite plantar e esporão de calcâneo
Algumas pessoas com dores na sola do pé podem acabar descobrindo que têm um “esporão calcâneo”, uma pequena saliência em forma de espora (ou crista de galo) no osso do calcanhar. Em geral, esse depósito de cálcio se forma após algum traumatismo ou sobrecarga, como um processo de cicatrização[7]Neufeld SK, Cerrato R. Plantar fasciitis: evaluation and treatment. JAAOS-Journal of the American Academy of Orthopaedic Surgeons. 2008 Jun 1;16(6):338-46..
A fascite plantar, ou a sobrecarga que leva ao problema, pode aumentar o risco de uma pessoa vir a ter o esporão. Mas muita calma nesta hora! As condições são diferentes uma da outra. O esporão, em si, quase nunca provoca sintomas – apenas 5% dos pacientes com a alteração sentem dor.
Ou seja: o incômodo só aparece quando o tecido ao redor da saliência se inflama. Na prática, portanto, a fascite é uma causa muito mais frequente de dores na sola do pé que o esporão.
Etapas da avaliação
Diagnóstico da fascite plantar
A fascite plantar é identificada pelo médico após análise do histórico do paciente e exame físico do pé[8]League AC. Current concepts review: plantar fasciitis. Foot & ankle international. 2008 Mar;29(3):358-66. Disponível em: … Continue reading.
A radiografia não consegue mostrar problemas na fáscia, mas pode ser solicitada para descartar outros problemas, como microfraturas. O esporão pode ser visualizado no raio-X, mas nem sempre é o culpado pela dor, como explicado acima. Em alguns casos, a ressonância magnética pode ajudar no diagnóstico.
Outros exames podem ser solicitados para descartar suspeitas, como o estudo eletroneuromiográfico (para avaliar hipóteses como a neuropatia periférica ou a síndrome do túnel do tarso), ou exames laboratoriais (para verificar a presença de biomarcadores de artrite, espondilite ou gota, entre outras doenças autoimunes ou metabólicas).
Vale lembrar que, mesmo quando o problema é de origem biomecânica, o paciente deve ser sempre examinado de forma integral, uma vez que alterações na coluna vertebral, no joelho ou mesmo no tipo de pisada podem resultar em dores nos pés.
Diagnóstico diferencial
Dores nos pés também podem ter origem em outras condições. Confira algumas possibilidades, ou “diagnósticos diferenciais”:
– Fraturas: ossos como o do calcanhar podem sofrer pequenos traumas durante a prática de esportes, pisada incorreta ou mesmo em função da osteoporose, condição caracterizada pela perda progressiva de massa óssea. Algumas dessas fraturas podem ser difíceis de ser visualizadas numa radiografia
– Atrofia do coxim gorduroso: abaixo do osso calcâneo existe uma camada extra de gordura que funciona como amortecedor. Lesões traumáticas ou processos degenerativos podem diminuir essa “almofada”, causando dor no centro do calcanhar
– Lesões musculares: assim como em outras partes do corpo, os músculos do pé podem sofrer estiramento (lesão nas fibras) ou distensão durante atividades físicas
– Artrites: doenças inflamatórias ou processos degenerativos que causam dores, inchaço e, às vezes, deformidades nas articulações também podem afetar os pés, como a artrite reumatoide, a artrite psoriática, e a artrose (desgaste da cartilagem). Pacientes com espondilite anquilosante (doença que afeta as articulações, especialmente da coluna), podem ser mais predispostos a quadros de fascite plantar.
– Gota: doença inflamatória provocada pelo excesso de ácido úrico, pode gerar dores e inchaço nos joelhos e dedos do pé
– Síndrome do túnel do tarso: um dos nervos do pé (chamado “tibial posterior”) percorre um canal fibroso. Quando há inflamação em tecidos ao redor desse túnel, o nervo pode ser comprimido, gerando dor em queimação ou formigamento
– Doença de Sever: principal causa de dores nos pés em crianças e adolescentes, trata-se da inflamação das chamadas “placas de crescimento” que, mais tarde, viram osso sólido
– Pé diabético: alterações vasculares e nos nervos (neuropatia) deflagradas pelo excesso de glicose no sangue tornam os pés uma região do corpo que demanda extrema atenção por parte dos pacientes com diabetes
– Metatarsalgia: inflamação na “bola do pé”, que pode ser provocada pelo uso de saltos altos ou por algumas condições, como a doença de Freiberg e a artrite
– Neuroma de Morton: irritação do nervo que passa entre o terceiro e o quarto dedo do pé, com frequência deflagrada pelo uso de calçados impróprios
– Tendinites: sobrecarga e esforço repetitivo sobre os pés podem causar inflamações em tendões do pé, como o calcâneo
– Bursites: a bursa é uma pequena bolsa com líquido que recobre articulações e que pode ficar inflamada após alguma lesão. Algumas pessoas podem ter bursite na região do calcanhar, o que costuma causar latejamento, inchaço e calor no local.
Tratamento para fascite plantar
Em cerca de 95% dos casos, o tratamento da fascite plantar é conservador, ou seja, não envolve cirurgia[9]Young CC, Rutherford DS, Niedfeldt MW. Treatment of plantar fasciitis. American family physician. 2001 Feb 1;63(3):467. Disponível em: https://www.aafp.org/afp/2001/0201/p467.html?ref=binfind.com/web.
As recomendações mais frequentes são:
Exercícios de alongamento e fortalecimento
Feitos pelo paciente em casa várias vezes ao dia, principalmente de manhã.
Aliviar impacto nos pés
Evitar andar descalço (mesmo em casa), uso de palmilhas prontas ou confeccionadas sob medida, calçados adequados e adaptação das atividades físicas
Aplicação de gelo
Sob a sola do pé por cerca de 20 minutos (uma boa ideia é congelar uma garrafinha d’água e depois rolar sob a planta do pé)
Fisioterapia
Ppara alongamento e fortalecimento (que pode incluir aplicação de ultrassom ou infravermelho para analgesia)
Acupuntura ou eletroacupuntura
Para aliviar a dor e a inflamação. A acupuntura e agulhamento seco podem ajudar em dores miofasciais secundárias.
Analgésicos e anti-inflamatórios
Em uma fase aguda, uso de medicamentos via oral para alívio de dor e inflamação, visando facilitar processo de reabilitação.
Infiltração de corticóides
Quando a dor é muito intensa, a injeção de corticosteroide (infiltração) pode ser um recurso necessário, mas usado com cuidado devido ao risco de complicações a longo prazo, como ruptura da fáscia e lesão permanente no coxim gorduroso.
Uso de tala noturna (órtese)
Para manter o pé um pouco flexionado em direção à canela (movimento de dorsiflexão) durante a noite, para alívio temporário
Redução do peso corporal
Estudos indicam que mesmo o emagrecimento discreto pode aliviar bastante a pressão sobre os pés e diminuir a dor.
Tratamento por ondas de choque
Terapia não invasiva que melhora a circulação sanguínea e acelera a regeneração dos tecidos lesionados.
Cirurgia (rara)
Alguns casos são refratários às medidas conservadoras, e os pacientes podem ser encaminhados para procedimentos cirúrgicos que visam à liberação da fáscia plantar.
Injeção de Plasma Rico em Plaquetas
Procedimento experimental, parte da medicina regenerativa, podendo ser realizada em casos refratários
Cuide bem dos seus pés
Algumas dicas ajudam a manter os pés saudáveis e a evitar problemas como a fascite plantar:
– Evite o uso de saltos altos e finos.
– Escolha calçados confortáveis, que não apertem e nem sejam muito estreitos. Deixe para comprá-los no fim do dia, quando os pés estão um pouco mais inchados.
– Lembre-se que, com o passar da idade, é comum ter de usar um calçado de número maior ou mais largo.
– Exercícios para alongar e fortalecer os pés e a panturrilha são fáceis e podem ser realizados em qualquer lugar. Incorpore-os à rotina.
– Depois de um dia de caminhadas ou muitas horas de pé, considere massagear os pés com os dedos, ou deslizando uma bolinha de tênis sob a sola, em todas as direções.
– Pratique atividade física sempre, mas procure ser acompanhado por um profissional para evitar lesões.
– Ao praticar esportes como a corrida, utilize um tênis com amortecimento adequado e que respeite a curvatura da planta dos pés.
– Se você tem pé chato ou cavo, busque a orientação de um especialista e considere o uso de palmilhas ou calçados específicos.
– Se você trabalha de pé, programe pausas para se sentar e alongar a panturrilha, ainda mais se você usa salto.
– Procure manter o peso ideal. Alguns quilos a mais já são suficientes para aumentar a sobrecarga sobre os membros inferiores.
Possíveis complicações
A falta do tratamento pode trazer graves danos. Além da dor se tornar crônica, prejudicando a rotina do acometido, outras complicações podem acabar surgindo.
Por causa da dor, o paciente tende a mudar a maneira como caminha, assumindo uma postura anormal e prejudicando outras partes do corpo. Conforme vimos anteriormente, a articulação do joelho, do quadril e da coluna são as mais afetadas.
A exacerbação da inflamação pode ainda levar a fáscia a um processo de degeneração, agravando o desconforto.
O esporão de calcâneo também é uma complicação bastante comum de casos não tratados de fascite plantar.
Diante de tudo isso, deve-se ficar atento aos sintomas e procurar ajuda médica sempre que necessário. Com o diagnóstico realizado, será possível a escolha da melhor forma de tratamento. A grande maioria das pessoas apresenta melhoras significativas em poucos meses de acompanhamento, controlando a dor e evitando o agravamento do distúrbio.
Cuidar bem dos pés evitará uma série de patologias e ajudará no bem estar físico e mental.
Evitar o uso de sapatos fechados, quando possível, é importante, pois os pés precisam respirar e assim a pele não se tornará mais grossa.
Um membro do nosso corpo que muitas vezes não damos atenção, mas que é tão importante e sensível merece atenção e cuidado então vamos lá, de olho neles!
Mitos sobre dor no calcanhar
Mito: esporão de calcanhar causa dor no calcanhar e precisa ser removido cirurgicamente.
Fato – há uma correlação pobre de achados radiológicos de esporão de calcanhar, com dor no calcanhar (ou seja, achados incidentais do esporão sem dor ou dor tremenda com nenhum esporão).
Assim, nem sempre quem tem esporão tem dor. Não é aconselhável ter o esporão removido cirurgicamente, pois a cirurgia pode levar a dano tecidual desnecessário, prolongando a resolução da dor.
Mito ~ Inflamação é a causa da dor no calcanhar.
Fato – Inflamação é um processo de cicatrização natural do corpo. É um ‘sinal’ de tecido danificado e que o corpo está tentando se isolar e curar o tecido danificado.
É o resultado do esforço repetitivo sobre o calcanhar que impede a cicatrização incompleta (microtraumas repetitivos).
Mito ~ Fascite plantar é a causa da dor no calcanhar.
Fato – é improvável que a fáscia seja o único tecido envolvido. Há um monte de tecidos na área do calcanhar. Muitos deles são muito profundos e muitas vezes, não são abordados/tratados corretamente.
A dor é devido a cicatrizes das camadas de tecido, inibindo a circulação e a flexibilidade da área.
Mito ~ Descansar é a melhor coisa para a dor no calcanhar.
Fato – descansar só irá minimizar a irritação dos tecidos irritados. Os tecidos de cicatrização não vão desaparecer por conta própria.
A melhor conduta é um tratamento ativo, com uma atitude pró-ativa, com uso de gelo, terapia manual (manipulação fascial, cinesioterapia, terapia por ondas de choque), alongamentos adequados da fáscia plantar e da musculatura do tríceps sural (gastrocnêmio e solear), inativação de pontos gatilhos e por fim, exercícios de fortalecimento.
Mito ~ o uso de tala noturna irá sumir com a dor no calcanhar.
Fato – a tala (órtese) é um meio muito passivo de abordar a fascite plantar.
A idéia por trás desta ferramenta é manter o tornozelo/pé em uma posição de dorsiflexão durante a noite para minimizar a tensão do tendão de Aquiles & fáscia plantar.
A tala noturna deve ser usada temporariamente ao invés de ser uma solução a longo prazo.
AL. JAÚ 687 – JARDIM PAULISTA – SÃO PAULO – SP
Clínica de Dor, Fisiatria e Acupuntura Médica
Clínica médica especializada localizada na região dos Jardins, próximo à Av. Paulista, em São Paulo — SP.
Centro de Dor, com médicos especialistas pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
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Dor tem Tratamento – Centro de Dor e Acupuntura Médica em São Paulo – SP
Médicos Especialistas em Dor e Acupuntura do HC-FMUSP
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O tratamento da dor visa reduzir a dor, abordando o impacto emocional da dor, ajudando os pacientes a se moverem melhor e aumentando o bem-estar por meio de uma variedade de tratamentos, incluindo medicamentos, fisioterapia, acupuntura, ondas de choque e procedimentos minimamente intervencionistas.
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Clínica Dr. Hong Jin Pai – Centro de Dor, Acupuntura Médica, Fisiatria e Reabilitação.
Al. Jaú 687 – São Paulo – SP
Atendimento de segunda a sábado.
Referências Bibliográficas
↑1 | Buchbinder R. Plantar fasciitis. New England Journal of Medicine. 2004 May 20;350(21):2159-66. |
---|---|
↑2 | Wearing SC, Smeathers JE, Urry SR, Hennig EM, Hills AP. The pathomechanics of plantar fasciitis. Sports Medicine. 2006 Jul;36(7):585-611. |
↑3 | Lemont H, Ammirati KM, Usen N. Plantar fasciitis: a degenerative process (fasciosis) without inflammation. Journal of the American Podiatric Medical Association. 2003 May;93(3):234-7. Disponível em: https://www.japmaonline.org/doi/full/10.7547/87507315-93-3-234 |
↑4 | Cole C, Seto CK, Gazewood JD. Plantar fasciitis: evidence-based review of diagnosis and therapy. American family physician. 2005 Dec 1;72(11):2237-42. Disponível em: https://www.aafp.org/afp/2005/1201/p2237.html |
↑5 | Orchard J. Plantar fasciitis. Bmj. 2012 Oct 10;345 |
↑6 | Tahririan MA, Motififard M, Tahmasebi MN, Siavashi B. Plantar fasciitis. Journal of research in medical sciences: the official journal of Isfahan University of Medical Sciences. 2012 Aug;17(8):799. |
↑7 | Neufeld SK, Cerrato R. Plantar fasciitis: evaluation and treatment. JAAOS-Journal of the American Academy of Orthopaedic Surgeons. 2008 Jun 1;16(6):338-46. |
↑8 | League AC. Current concepts review: plantar fasciitis. Foot & ankle international. 2008 Mar;29(3):358-66. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Alan_League/publication/5503312_Current_Concepts_Review_Plantar_Fasciitis/links/0c96051af5766d0088000000/Current-Concepts-Review-Plantar-Fasciitis.pdf |
↑9 | Young CC, Rutherford DS, Niedfeldt MW. Treatment of plantar fasciitis. American family physician. 2001 Feb 1;63(3):467. Disponível em: https://www.aafp.org/afp/2001/0201/p467.html?ref=binfind.com/web |
4 Comentários
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Excelente explicação e muitos detalhes!
Obrigada
Gostei muito de tudo que foi escrito
Foi tudo muito bem explicado e esclarecido
Obrigado!