É conhecimento empírico que realizar exercícios faz bem à saúde, é também sabido que a falta de atividade física torna o corpo mais suscetível a problemas de saúde. Pode parecer redundante e que ambas as afirmações digam a mesma coisa, mas na verdade, devemos refletir sobre estas afirmações.
Dizer que a atividade física faz bem à saúde não é, portanto, o mesmo que dizer que não fazê-la faz mal à saúde, porque muita gente pensa que não exercitar-se é uma atitude neutra, que não faz bem e nem mal, acreditam que realizar atividade é um plus, um benefício extra. Em outras palavras, o pensamento de muita gente é o seguinte:
Fazer atividade física: faz bem. Não fazer: não muda nada.
E é baseado neste pensamento que muitas pessoas deixam de realizar atividade física e se mantêm no sedentarismo, acreditando que a ausência de doença é um sinal de saúde, enquanto na verdade, a saúde é um completo bem estar físico, mental e social.
O corpo humano foi feito para se movimentar, afinal, a estrutura das articulações, músculos, hormônios e demais sistemas são preparados para a locomoção. Caso contrário, o homem não teria membros com capacidade complexa de movimento, não teria dedos para manusear, não teria suporte cardiorrespiratório para se adequar ao clima, velocidade, distância, não haveria ferramentas orgânicas capazes de saltar, correr, caminhar, a coluna não teria mobilidade, os pés não se adeririam tão bem ao solo, etc.
Enfim, o corpo humano possui todas as faculdades necessárias para se adaptar a diversas formas de movimento, porém a sociedade contemporânea não as desfruta. Portanto, este artigo se propõe a demonstrar os perigos do sedentarismo, como a simples falta de atividade pode trazer prejuízos nos diversos aspectos da vida, isto é, social, físico e mental.
O corpo foi feito para se mover
Ao longo da história, cada espécie se adaptou ao seu ambiente, suas formas de alimentação e suas funções, assim, há espécies cujo corpo é feito para se manter imóvel, outras se adaptaram na vida aquática e a espécie humana se adaptou para manusear ferramentas, andar longas distâncias – pois eram nômades –, saltar de árvores, se locomover em espaços estreitos, etc.
No entanto, com o mundo contemporâneo, cada vez mais o homem faz menos uso de suas habilidades, desfrutando dos avanços tecnológicos e científicos para se locomover e realizar outras tarefas. A locomoção utilizando veículos é uma das principais causas do retrocesso evolucionista do ser humano, isto é, o homem utiliza carros, ônibus, metrô para se locomover e isto traz inúmeros prejuízos, veja:
-Atrofia muscular: a não utilização de um músculo é chamada atrofia, enquanto que a utilização extra é chamada hipertrofia, muito conhecida no meio esportivo;
-Prejuízo na saúde do homem: quanto mais carros forem utilizados, mais poluição (causa de câncer, problemas de pele, problemas respiratórios), estresse e sedentarismo haverá;
-Prejuízo na saúde do planeta: a poluição advinda de veículos causa problemas de saúde não só do homem, mas também das demais espécies, as quais são necessárias para a vida do próprio homem.
Assim, quanto menos o corpo realizar suas funções de movimento, menos haverá exigência em nível cerebral para que haja evolução e, por isso, ocorre o processo inverso, o homem evolui cientifica e tecnologicamente contra a própria evolução enquanto espécie.
Benefícios da atividade física
Como foi dito, há diversos benefícios ao realizar atividade física, no entanto, não há nenhum benefício no sedentarismo, mas este segundo será discutido mais adiante. Agora, veja a importância que a atividade física tem na saúde:
-Social: a atividade física promove socialização, pois qualquer que seja o esporte, haverá relações interpessoais, o que faz com que haja crescimento pessoal e satisfação da necessidade de socialização que o homem possui, já que é um ser social, amizades podem ser construídas ou mesmo relacionamentos amorosos podem nascer no ambiente desportivo;
-Saúde física: obviamente, o exercício físico promove bem-estar físico, pois melhora a circulação sanguínea; melhora a respiração; fortalece o corpo, evitando lesões em ligamentos, desgastes ósseos; promove flexibilidade dos músculos, tornando o corpo mais hábil e menos suscetível a problemas de coluna e de articulação; reduz o índice de gordura; reduz excesso de peso e obesidade;
-Saúde mental: atividade física produz e libera endorfina e serotonina, hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar e felicidade, melhorando o humor, a atividade física proporciona também melhora da autoestima, pois melhora a imagem da pessoa e ao promover bem-estar físico e social a pessoa se sente melhor consigo mesma, melhora do autoconhecimento, pois passa a ter maior consciência corporal, trabalhando limites, desafios e capacidades, o que se associa ao nível mental, além disso, ao exercitar diferentes partes do corpo, o cérebro também é estimulado, melhorando também a atenção, concentração, memória e criatividade.
Perigos do sedentarismo
Ao contrário da realização de atividade física, o sedentarismo não possui nenhum benefício. Por mais que algumas pessoas considerem o repouso uma vantagem agradável, em longo prazo esta vantagem logo se demonstra ser – na verdade – um grande malefício.
É comum ouvir pessoas relatarem que gostam de ser sedentárias, é a geração “série e sofá”, que apreciam se manter em frente ao computador ou à TV comendo e enquanto vê a vida acontecendo na tela. Este é um programa muito apreciado hoje em dia e não é errado nem desvantajoso, apreciar a arte é sempre agradável, o erro está no excesso.
Pessoas da geração “série e sofá” que se exercitam, saem com os amigos, praticam outras atividades de lazer sabem balancear os momentos de repouso e os momentos de atividade. Já os adeptos ao sedentarismo são pessoas com pouco condicionamento físico e pouca energia, que sentem o corpo confortável na posição de repouso.
Este ponto merece uma reflexão, isto é, se o corpo se sente confortável em repouso e incômodo quando obrigado a se movimentar, então significa que o corpo se adapta facilmente aos estímulos que lhe é oferecido e isto é mais uma capacidade do corpo humano, ou seja: adaptação.
Quanto mais adaptado ao sedentarismo o corpo for, menos ele irá exigir, irá funcionar com mais lentidão, acumulando cada vez mais gordura, irá produzir cada vez menos neurotransmissores e hormônios, irá se acomodar cada vez mais, prejudicando assim, a circulação, a respiração, a cognição, a força muscular, a flexibilidade, já que se acomoda sempre em uma única posição de sentar-se ou deitar-se.
Veja abaixo os perigos do sedentarismo de forma especificada:
-Perigos sociais:
Pessoas sedentárias prejudicam a sociedade, pois optam por transportes poluentes mesmo em pequenas distâncias, ao invés de caminhar ou utilizar uma bicicleta, além de aumentar um veículo a mais no trânsito, então, imaginemos que quanto maior o número de pessoas sedentárias, maior o risco de acidentes no trânsito e de poluição. Além disso, há o prejuízo no círculo social de cada indivíduo, ou seja, pessoas sedentárias têm menos energia para se relacionar com o mundo externo, saem menos e geralmente possuem menos apetite sexual, perdendo assim relacionamentos amorosos;
-Perigos fisiológicos:
A saúde de pessoas sedentárias pode parecer normal quando não há doença, mas se observar bem, é possível perceber que pessoas sedentárias têm a imunidade mais baixa, ficam frequentemente resfriadas, mas não consideram isto como uma agravante na saúde, pois é uma condição pouco grave. Mas além disso, o sedentarismo é um dos fatores de risco para diversas agravantes na saúde, como infarto, AVC, trombose, colesterol alto, entupimento de artéria, problemas de articulação, lesões em ligamentos, desgastes ósseos, problemas na coluna, obesidade, etc;
-Perigos na saúde mental:
O sedentarismo reduz a perspectiva de vida, o olhar para o futuro, contribui com a baixa autoestima e contribui, ainda, com o desenvolvimento de diversos transtornos ou condições de saúde mental, como Alzheimer, TDAH (transtorno de déficit de atenção), Parkinson, depressão, ansiedade, estresse, dependência química, compulsão, transtornos alimentares.
É preciso entender que os aspectos social, fisiológico e o mental estão correlacionados e por isso, o sedentarismo afeta a todos simultaneamente. Ora, se a vida social não vai bem, a autoestima fica afetada e vice-versa, bem como, se a autoestima está baixa, há pouca chance da pessoa procurar exercitar-se e se a pessoa procura realizar atividade, ela melhora o humor e, consequentemente, melhora suas relações interpessoais e consigo mesma, ou ainda, quando há problemas de saúde ou problemas na vida social, a saúde mental é influenciada, levando a pessoa a utilizar substancias psicoativas, por exemplo, e distanciando-a cada vez mais da natureza do seu corpo que é movimentando-se.
É importante acrescentar que o sedentarismo também está fortemente ligado à cultura da má alimentação, do fast food, o que também causa danos para o indivíduo, para a sociedade e para o meio ambiente.
Em síntese, o sedentarismo pode parecer muito inofensivo e passageiro, mas é um estado contrário à natureza humana que desestabiliza os demais aspectos de saúde e desencadeia uma série de complicações, podendo afetar não somente o próprio indivíduo, mas também – como vimos –, às pessoas ao redor, à sociedade e também ao planeta como um todo, pois a cultura sedentária leva ao consumismo exacerbado de tecnologias, automóveis e alimentos industrializados contribuindo com a decadência ambiental, pessoal e na saúde.
Por Equipe Clínica Dr. Hong Jin Pai.
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