A inflamação dos pequenos ossos sesamóides, localizados na região inferior e anterior dos pés, é conhecida como sesamoidite.
Tal quadro apresenta a dor como sintoma principal e progride gradualmente, interferindo cada vez mais na mobilidade do paciente.
Portanto, é preciso fazer um diagnóstico adequado e um tratamento específico.
O que é sesamoidite?
A sesamoidite consiste na inflamação dos ossos sesamóides tibial e fibular, os quais se localizam próximos à articulação metatarsofalangeana, entre o pé e o dedão, mais especificamente na região da cabeça do primeiro metatarso.
Tais ossos, diferentemente da maioria dos outros ossos do corpo humano, estão localizados no interior de tendões, e têm como uma de suas funções atuar como polias que facilitam a movimentação das estruturas tendíneas.
Outra importante função dos sesamóides, é a realização da descarga do peso recebido, transferindo força para o dedão, e permitindo a flexão ou extensão desse, contribuindo portanto, para a sua movimentação.
Enfim, uma vez que há relação dos sesamóides com a mobilidade do pé, a sesamoidite é bastante comum em pacientes que exercem sobrecarga constante sobre a região anterior do mesmo.
Citamos como grupos de risco dançarinos, corredores e outros esportistas de modalidades de alto impacto.
Por fim, como o quadro tende a evoluir gerando incapacidade funcional quando não há um tratamento adequado, é essencial realizar um diagnóstico precoce e evitar, inclusive, o desenvolvimento de patologias como artrite e metatarsalgia.
Causas comuns
A principal causa para o surgimento da sesamoidite é o aumento excessivo da sobrecarga sobre a região anterior do pé, principalmente na área relativa ao hálux.
Salientamos que este aumento pode decorrer de situações como:
- lesão por esforço repetitivo;
- trauma direto sobre a área;
- alteração na estrutura do pé.
Tais casos, apresentam uma relação frequente com pacientes praticantes de dança ou de esportes de alto impacto como corrida, futebol, ginástica artística, entre outros.
Porém, existem mais fatores de risco que predispõe à inflamação dos ossos sesamóides, como:
- fraturas;
- inflamação de áreas adjacentes;
- condições anatômicas como pé cavo ou dedos em garra;
- patologias como osteoporose e osteoartrose.
Além disso, usar constantemente salto alto ou sapatos com solados finos e flexíveis, assim como calçados inadequados para o tipo de pisada específico do indivíduo, costuma favorecer o surgimento da sesamoidite.
Diagnóstico
Geralmente, o diagnóstico da sesamoidite é realizado durante a própria consulta, a partir de exame clínico que envolve testes de palpação e observação detalhada da área que apresenta dor.
Durante a palpação, por exemplo, o médico detecta sensibilidade aumentada quando é exercida pressão sobre a área abaixo do dedão. Caso a patologia esteja em fase inicial, a dor é menos intensa, mas se o quadro estiver em estágio avançado, a intensidade é alta.
Em associação, sinais como inchaço, vermelhidão, presença de calosidades e redução da mobilidade são indicativos importantes para a identificação da inflamação dos sesamóides.
É comum também que o médico peça exames de radiografia e/ou artrocentese. Com o primeiro, é possível verificar se há presença de fraturas ou de artrite. Já o segundo, permite a exclusão, ou detecção, de infecções ou doenças inflamatórias como a gota.
Uma vez identificada a causa dos sintomas, define-se e inicia-se o tratamento adequado.
Sintomas
O primeiro sintoma que costuma ser associado à sesamoidite é uma dor na região anterior do pé, em geral, abaixo do próprio hálux. Mas é possível também que o desconforto abranja a sola do pé de maneira generalizada.
Salientamos que condições como o uso de sapatos flexíveis ou salto alto, bem como caminhar, tendem a aumentar tal sintoma.
Em relação à dor, ainda, na maioria dos casos, ela tem início insidioso, começa com uma intensidade leve e progride gradualmente, reduzindo cada vez mais a mobilidade do paciente e desencadeando uma limitação funcional.
Entretanto, quando a causa é uma fratura, por exemplo, a dor é intensa desde o princípio.
Destacamos na sequência, que junto ao quadro doloroso, é frequente a presença de:
- inchaço;
- vermelhidão;
- calor local;
- sensibilidade ao toque na área acometida;
- calosidades;
- hematomas.
Logo, diante da presença dos sintomas indicados é importante buscar o diagnóstico exato da condição clínica, para evitar o surgimento de outras patologias associadas como artrite ou metatarsalgia.
Tratamento
A abordagem inicial do tratamento da sesamoidite inclui repouso e pode estar associada ao uso de medicamentos para alívio da dor como anti-inflamatórios não esteroidais, analgésicos ou injeções locais de corticosteroides.
Além disso, realizar compressas com gelo na região da sola do pé, de maneira intercalada, é mais uma maneira de contribuir para a redução do quadro doloroso.
Existem casos nos quais o médico também indica o uso de bota imobilizadora, a fim de evitar a mobilidade articular do dedão, o que ocasionaria o aumenta da dor.
Normalmente, tais situações estão associadas a fraturas, pois diante dessas causas é primordial que haja uma imobilização da área, pois só assim os ossos e estruturas anatômicas relacionadas conseguem uma recuperação completa.
Junto ao que citamos, devem ser feitas sessões de fisioterapia, com o objetivo de reabilitar as capacidades funcionais na região acometida e garantir que não haverão recidivas da sesamoidite.
As principais práticas fisioterapêuticas associadas ao quadro são exercícios de alongamento e fortalecimento muscular.
Ainda, indica-se ao paciente sapatos adequados ao seu tipo de pisada, com solados grossos e rígidos, assim como órteses. Dessa forma, a pressão sobre os ossos sesamóides é reduzida, e as chances de ressurgimento da inflamação dos mesmos é minimizada.
Finalmente, existem situações em que o tratamento conservador não é eficiente e é preciso, portanto, realizar uma intervenção cirúrgica para a remoção desses ossos.
Para concluir, é importante compreender que os objetivos principais do tratamento da sesamoidite são: promover a redistribuição adequada do peso no pé, fazer com que haja uma regressão do processo inflamatório e aliviar a dor.
Vale ressaltar que a prevenção da condição clínica é possível por meio de estratégias como:
- evitar a sobrecarga da área, bem como os esforços repetitivos;
- usar calçados apropriados para a pisada do paciente;
- utilizar palmilhas e calçados com amortecimento;
- evitar usar salto alto e sapatos de solas finas e flexíveis.
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