Dor crônica após retirada das mamas
A Síndrome Dolorosa Pós-Mastectomia é uma dor crônica, que ocorre após a cirurgia de retirada da mama. Localizada na parte anterior do tórax, axila, e região superior do braço, persistindo por três meses após a operação.
A dor pode ser apresentada em quatro subtipos, os quais são resultantes de procedimentos cirúrgicos, e todos de origem neuropática. Podendo ser, mama fantasma, é a dor como se a mama estivesse no local, neuralgia do intercostobraquial, dor ou alterações sensitivas no nervo, dor decorrente da presença de neuroma, é quando a cicatriz fica dolorida, além do tórax ou braço, e dor quando ocorre uma lesão de outros nervos, como peitoral, toracodorsal, e torácico longo.
A sensação dolorosa pode ter início em horas, semanas ou até meses após a cirurgia de retirada da mama, podendo aparecer em qualquer procedimento, seja por neoplasia, redução mamária ou colocação de prótese.
Muitas vezes a Síndrome Dolorosa Pós- Mastectomia, não está relacionada ao tipo de procedimento cirúrgico, e sim ao nervo intercostobraquial, que em muitos casos, pode ser lesado. Sua frequência pode variar entre 20 a 50%, e as pessoas que sofrem da síndrome sentem dificuldades para realizar atividades domésticas, dirigir, lazer, durante o ato sexual, entre outras.
Mesmo não sendo a cirurgia devido à neoplasia o principal motivo, é comum observar em mulheres que passaram por esse tipo de tratamento. Existem três tipos de cirurgia da mama, a mastectomia, onde ocorre a retirada total, lumpectomia, onde é retirado o tumor preservando a mama, e a quadrantectomia, remoção de um quarto da mama, às vezes tecido da axila e os linfonodos.
Causas da Síndrome Dolorosa Pós-Mastectomia
As causas não são definidas, e muitos acreditam que sejam devido a vários fatores, principalmente lesão dos nervos durante a cirurgia, ou no período de cicatrização onde ocorre um envolvimento dos mesmos. Os que são acometidos com maior frequência, são aqueles localizados na parede torácica, o toracodorsal, peitoral medial, peitoral lateral, torácico longo, e intercostrobraquial. Sua localização próxima da axila, faz com que facilmente sejam atingidos durante o procedimento.
A grande maioria das pacientes que realizaram quadrantectomia, poderá apresentar a síndrome, além disso, mulheres acima de 35 anos, cirurgias mais invasivas, e procedimentos anteriores de quimioterapia ou radioterapia.
Câncer de Mama
O Câncer de Mama, é um tipo de neoplasia que surge com mais frequência nas mulheres. Ocorre uma mutação das células da mama, proliferando-se sem controle, e até mesmo podem espalhar-se pelo corpo. No Brasil, o câncer de mama é considerado um problema de saúde pública, e segundo pesquisas realizadas, ficou estimado que existem mais de 2 milhões de novos casos e mais de 620 mil óbitos pela doença.
Existem vários tipos de tumor, os quais podem evoluir de diferentes formas. O diagnóstico é feito através da palpação, mamografia, ultrassonografia e biopsia, procedimento para realizar uma análise do material. Os mais comuns são, Carcinoma ductal in situ, considerado não invasivo ou pré- invasivo, Carcinoma invasivo sem outras especificações, esse é o tipo mais comum deles, Carcinoma lobular invasivo, o qual começa nas glândulas produtoras de leite.
Os sintomas podem surgir na fase inicial, percebidos através de nódulos na axila, mama e pescoço, todos fixos e as vezes indolor, pele da mama avermelhada, alterações e saída de liquido do mamilo.
O tratamento irá depender do estágio que se encontra a doença, podendo incluir quimioterapia, radioterapia e cirurgia, a qual poderá ocorrer complicações que sucederão o procedimento.
Existem meios de conseguir prevenir o câncer de mama, tais como atividades físicas, manter uma alimentação saudável, manter o peso corporal adequado, evitar consumo de bebidas alcoólicas, evitar o cigarro, e amamentar.
Um dos principais fatores de risco é a idade, porém outros são levados em consideração, como obesidade, sedentarismo, exposição frequente a radiação ionizante, histórico familiar, entre outros.
Vale ressaltar sobre a importância de fazer exames periódicos, pois a doença poderá ser diagnosticada em sua fase inicial, e as chances de sucesso no tratamento são maiores.
Sintomas e localização da dor
A dor está presente no mesmo lado onde foi feita a cirurgia, localizada na parte anterior do tórax, axila, ou no braço. Pode ser apresentada como uma queimação, dormência, choque, pontadas, alteração na sensibilidade de diferentes graus, pode ser uma dor contínua ou mais acentuada em alguns períodos.
Pacientes que possuem a Síndrome Dolorosa Pós-Mastectomia, podem sentir dificuldades em trabalhar, praticar atividade física, alterações de humor, e passam a não ter uma boa qualidade de vida, chegando até apresentar sinais de depressão.
Os fatores que agravam os sintomas são a movimentação dos membros superiores peso sobre os braços, atividades simples como vestir-se, pentear o cabelo, cozinhar, ou escovar os dentes, movimentação da região escapular, entre outras.
Complicações
Conforme o nervo lesado e a gravidade, algumas complicações poderão apresentar durante o quadro clínico da paciente. Quando é atingido o nervo peitoral medial, e peitoral lateral, ocorre uma paralisia do músculo peitoral maior, e uma redução de massa muscular na parte anterior do tórax, causando uma alteração na estética corporal.
Lesão do nervo torácico longo, ocorre uma paralisia no músculo serrátil anterior, a paciente relata sentir dor no ombro, até mesmo em repouso.
Lesão no toracodorsal, paciente irá sentir dificuldade em fechar o braço, volta-lo para sua posição natural ao lado do corpo, e fazer rotação interna do ombro.
Lesão do nervo intercostobraquial, a paciente sentirá dor, formigamento, dormência, e perda da sensibilidade da axila, braço e tórax.
Outras complicações poderão surgir com o decorrer do tempo, tais como síndrome do ombro congelado (capsulite adesiva), linfedema (inchaço no peito ou no braço), entre outros.
Diagnóstico e tratamento da dor pós mastectomia
Durante a consulta médica, será feito uma avaliação completa para saber a história da paciente, antes e após a cirurgia.
Exames serão solicitados, para avaliar se houve danos nos nervos. Logo após, um tratamento com uma equipe multidisciplinar poderá ser solicitado, baseado no quadro clínico da paciente, baseado em recuperar sua autoestima, ter mais qualidade de vida, e conseguir amenizar a dor.
Além de todo o tratamento em equipe, o médico poderá receitar medicamentos para aliviar a dor.
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Al. Jaú 687 – São Paulo – SP
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