O que é dor crônica?
Existe cerca de 40 milhões de brasileiros que sofrem de dor crônica, que é definida como a dor que dura mais que seis meses.
Dor crônica pode ser leve ou excruciante, episódica ou contínua, meramente inconveniente ou totalmente incapacitante.
Com dor crônica, sinais de dor permanecem ativos no sistema nervoso por meses ou até anos. Isso pode ter um custo físico e emocional na pessoa.
As mais comuns fontes de dor, tem raízes em dores de cabeça, dor nas juntas, dor causada por traumas/lesões e dor nas costas. Outros tipos de dores crônicas incluem tendinite, sinusite, síndrome do túnel carpal, e a dor que afeta partes específicas do corpo, como os ombros, pélvis e pescoço.
Dores generalizadas de músculos ou nervos também podem desenvolver em condição crônica.
Dor crônica pode ser originada com um trauma, lesão inicial ou infecção, ou pode ter uma causa de dor contínua. Algumas pessoas sofrem de dores crônicas sem ter tido nenhum ferimento ou evidência de dano ao corpo.
O teor emocional da dor crônica também pode fazer a dor piorar. Ansiedade, estresse, depressão, raiva e fadiga interagem de forma complexa com a dor crônica e pode piorar a produção natural de analgésicos do corpo; além disso, estes sentimentos negativos podem aumentar o nível de substâncias que aumentam a dor, causando um círculo vicioso de dor para a pessoa.
Mesmo as defesas básicas do corpo podem ser comprometidas: há evidências consideráveis que a dor sem trégua pode piorar o sistema imunológico.
Por causa deste link entre mente e corpo associado a dor crônica, tratamentos efetivos requerem endereçamento psicológico tanto quanto condições de aspectos físicos.
Impacto da dor crônica
A dor crônica pode afetar a qualidade de vida e a produtividade. Como resultado, é geralmente acompanhado por fadiga, insônia, ansiedade, depressão e outros problemas.
Além disso, o impacto econômico é impressionante. O custo anual da dor crônica – incluindo o custo do tratamento e a perda de produtividade – foi estimado em quase US $ 635 bilhões só nos Estados Unidos, tendo grande impacto social e econômico.
Diferenças entre dor aguda e dor crônica
Dor Aguda
Alerta doença orgânica
Causa óbvia
Desaparece com tratamento
Opióides indicados e efetivos
Sem ganho secundário
Dor Crônica
Nenhuma função
Causa obscura
Freqüentemente rebelde
Raramente responde com opióide
Comum ganho secundário
Quais são os sintomas da dor crônica?
Dor persistente
Dor de branda a severa que nunca passa
Características mal definidas
Dor que pode ser descrita como cortante, que queima, que coça ou elétrica
Sintomas associados
Sentimento de desconforto, irritação, pressão ou enrijecimento
Dor não é um sintoma que existe por si só. Outros problemas associados a dor podem incluir:
Fadiga
cansaço físico intenso e dor no músculo trabalhado exageradamente
Insônia
A dor costuma dificultar o sono das pessoas e problemas de insônia tendem a intensificar quadros de dor.
Problemas laborais
Afastamento de atividade ou o aumento da necessidade de descansar
Sistema imunológico enfraquecido
Enfraquecimento do sistema imunológico atráves de uma possível reprogramação dos genes
Alterações no humor
Mudanças no humor incluindo falta de esperança, medo, depressão, irritação, ansiedade e estresse
Invalidez
Afeta a funcionalidade, relações pessoais, familiares e laborativas da pessoa
Tratamento para dor crônica
Há uma variedade de opções para o tratamento da dor crônica. Sob a categoria geral de medicamentos, existem terapias orais e tópicas para o tratamento da dor crônica. Medicamentos orais incluem aqueles que podem ser tomados por via oral, como anti-inflamatórios não-esteróides, analgésicos e opióides. Também estão disponíveis medicamentos que podem ser aplicados à pele, seja como uma pomada ou creme, ou por um adesivo aplicado na pele.
Algumas pessoas podem precisar de analgésicos mais fortes, como aqueles que contem morfina. Medicamentos anti-convulsionantes e antidepressivos funcionam em alguns casos.
Há muitas coisas que podem ajudar com sua dor que não envolvem medicamentos. Essas coisas podem ajudar a aliviar um pouco a dor e reduzir os medicamentos necessários para controlar sua dor. Exemplos incluem exercícios, melhor realizados sob a direção de um fisioterapeuta. Existem também modalidades alternativas, como a acupuntura.
Se outra condição, com diabetes é envolvido, um bom tratamento desta doença pode aliviar a dor. O correto tratamento desta condição pode também prevenir futuros danos nos nervos.
Em casos difíceis de se tratar, um especialista em dor pode usar um dispositivo invasivo ou implantável para lidar mais efetivamente com a dor.
Estimulações elétricas dos nervos envolvidos em dores neuropáticas podem controlar significantemente os sintomas da dor.
Outros tipos de tratamentos podem também ajudar com dor neuropática. Alguns destes incluem:
Os antidepressivos e os anticonvulsivantes são as principais drogas para o tratamento da dor crônica, principalmente de origem neuropática.
Os antidepressivos tricíclicos atuam aumentando a atividade das vias monoaminérgicas e encefalinérgica no sistema nervoso central, por meio de bloqueio inespecífico da recaptação da serotonina e noradrenalina, bloqueio dos canais de sódio, entre outros mecanismos.
Os anticonvulsivantes, por sua vez, estabilizam as membranas neuronais por meio do bloqueio dos canais de sódio (como a carbamazepina, oxcarbazepina, topiramato e lamotrigina) e ou dos canais de cálcio.
Alguns têm ação antiglutamatérgica (como a lamotrigina e topiramato), outros aumentam a atividade gabaérgica no SNC (valproato de sódio, clonazepan) ou apresentar mecanismo antialgico desconhecido (como a gabapentina).
Para os casos refratários e de grande repercussão funcional, pode-se lançar mão de alguns opióides. A morfina parenteral revelou eficácia clinica em portadores de dor central. A oxicodona mostrou-se eficaz em ensaios clínicos com neuropatias periféricas. A metadona mostra-se eficaz em alguns doentes com dor neuropática embora também careça de estudos controlados que atestem a sua eficácia. Trata-se de um fármaco de meia vida longa e de difícil titulação de dose, cuja faixa terapêutica é próxima da tóxica.
Recomenda-se iniciar o tratamento com antidepressivo tricíclico, quando tolerado, ou com anticonvulsivante, principalmente se a dor tiver caráter paroxístico, lancinante ou associar-se a alodínea. No caso de resposta precária ou de intolerância aos fármacos de primeira linha, faz-se um escalamento de doses e ou rodízio de medicamentos.
Para algumas pessoas, o tratamento medicamento isolado não é suficiente, podendo levar a perdas funcionais e incapacidades. Uma abordagem multidisciplinar que combina terapias, porém, pode ser uma forma muito efetiva para promover o alivio da dor crônica.
Diagnosticando a dor crônica
Não há como medir objetivamente a dor.
Somente a pessoa com dor crônica pode fornecer uma descrição de quanta dor está sentindo.
O médico perguntará onde está localizada a dor, há quanto tempo e se é aguda ou em pressão, constante ou ocorre intermitentemente.
Às vezes, um paciente será solicitado a avaliar a intensidade da dor, usando uma escala numérica e fornecendo mais detalhes. O médico fará um exame físico e pode solicitar testes diagnósticos adicionais.
Exames devem ser solicitados para afastar causas fisiológicas de dor.
Exames de sangue podem ser utilizados para afastar doenças reumatológicas.
Exames de imagem como raio-x, ultrassonografia, ressonância magnética e tomografia computadorizada podem ser solicitadas para avaliação de lesões como tendinopatias, osteoartrose, lesões ligamentares, dentr outras.
Outros exames mais invasivos incluem a eletroneuromiografia, em suspeita de lesão por dor neuropática, como na hérnia de disco ou ciatalgia.
AL. JAÚ 687 – JARDIM PAULISTA – SÃO PAULO – SP
Clínica de Dor, Fisiatria e Acupuntura Médica
Clínica médica especializada localizada na região dos Jardins, próximo à Av. Paulista, em São Paulo — SP.
Centro de Dor, com médicos especialistas pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Tratamento por Ondas de Choque, Infiltrações, Bloqueios anestésicos e Acupuntura Médica
Dor tem Tratamento – Centro de Dor e Acupuntura Médica em São Paulo – SP
Médicos Especialistas em Dor e Acupuntura do HC-FMUSP
Os especialistas em medicina da dor são médicos especialmente treinados e qualificados para oferecer avaliação integrada e especializada e gerenciamento da dor usando seu conhecimento único e conjunto de habilidades no contexto de uma equipe multidisciplinar.
O tratamento da dor visa reduzir a dor, abordando o impacto emocional da dor, ajudando os pacientes a se moverem melhor e aumentando o bem-estar por meio de uma variedade de tratamentos, incluindo medicamentos, fisioterapia, acupuntura, ondas de choque e procedimentos minimamente intervencionistas.
Se você está vivendo com uma dor persistente há mais de 3 meses, provavelmente está sentindo dor crônica.
Nossos médicos especialistas em controle da dor em São Paulo trabalham em estreita colaboração com outros especialistas como parte de uma equipe multidisciplinar para fornecer uma abordagem holística e um resultado ideal para a dor crônica, seja qual for a causa.
As técnicas usadas no controle da dor dependerão da natureza e gravidade da dor, mas nossos especialistas em dor têm experiência para ajudar com a dor.
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Acupuntura Médica, Ondas de Choque, Fisioterapia, Infiltrações, Bloqueios Anestésicos, Toxina Botulínica. -
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Clínica Dr. Hong Jin Pai – Centro de Dor, Acupuntura Médica, Fisiatria e Reabilitação.
Al. Jaú 687 – São Paulo – SP
Atendimento de segunda a sábado.